Já faz três anos que Jack Nicholson não aparece nos cinemas. Seu último trabalho nas telas foi em 2010, em Como Você Sabe, no qual ele tem um papel coadjuvante – o filme é estrelado por Paul Rudd, Reese Whiterspoon e Owen Wilson.
E, aparentemente, isso não deve mudar.
De acordo com uma reportagem publicada no site RadarOnline, Nicholson, hoje com 76 anos, teria se aposentado. Sem alarde, sem declarações públicas... Mas definitivamente. A matéria cita como fonte uma pessoa “muito bem colocada na indústria do cinema” e que seria próxima do ator.
“Há um único motivo para sua decisão: sua memória. Sinceramente, Jack tem 76 anos e problemas de memória. E não consegue mais decorar as falas dos roteiros que mandam para ele. Sua memória não é mais tão boa”, afirmou a fonte.
E convites e roteiros, aparentemente, não faltaram. Nicholson continua sendo um ator requisitado pelos estúdios e recebendo propostas, mas não parece mais interessado em voltar aos sets.
Um exemplo é Nebraska. Ele foi convidado a assumir o papel principal, interpretando um velho alcoólatra que viaja de Montana até Nebraska, ao lado de um filho com quem não tinha contato, para receber o dinheiro de um prêmio. À primeira vista, pareceria um papel ideal para Nicholson – e, de quebra, o reuniria com Alexander Payne, diretor de As Confissões de Schmdit, um dos filmes mais aclamados que fez nos últimos anos.
Mas o ator recusou, sem dar maiores explicações e dizendo apenas não estar interessado (eventualmente, os produtores contrataram Bruce Dern).
Caso isso seja verdade, Nicholson se juntará ao grupo de atores que simplesmente decidiram abandonar a carreira e cujos membros mais notáveis são Gene Hackman e Sean Connery. Contudo, o ator não pensa em abandonar a vida pública – somente o trabalho. “Ele não tem intenção de abandonar os holofotes. Vai continuar frequentando os jogos dos Lakers e cerimônias do Oscar, além de outros eventos da indústria de cinema”.
Se for verdade, uma coisa é certa: o cinema ficará muito mais pobre. Por outro lado, Nicholson tem uma carreira de cinco décadas e merece descanso.
Resta saber se a imprensa o deixará em paz.