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sábado, 8 de março de 2014

INJURIA RACIAL LEVA HOMEM À CADEIA

Homem é condenado a um ano de prisão por injúria racial
Réu chamou vizinhas de “negronas e pretas sujas” e “macacas”

O Tribunal de Justiça do Estado manteve a condenação contra um homem por conta de injúria racial. O réu deverá cumprir um ano e um mês de reclusão em regime semiaberto por ter chamado duas vizinhas de “negronas e pretas sujas” e “macacas”. 

Para o então juiz Honório Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre, o caso é de injúria racial. “Não se pode vislumbrar mera intenção de correção ou crítica nas expressões 'negronas' e 'pretas sujas', senão que o propósito de humilhar as ofendidas, avultando o proceder doloso recusado pela defesa”, explicou. 

O réu recorreu ao Tribunal de Justiça, mas o desembargador José Antônio Daltoé Cezar, manteve a condenação. A decisão foi acompanhada pelos também desembargadores Carlos Alberto Etcheverry e José Conrado Kurtz de Souza. 

sexta-feira, 7 de março de 2014

O Black Bloc quer incendiar a greve dos garis

Servidores da Comlurb não sabem quem convocou protesto pelo Facebook. Mascarados já tentam controlar atos públicos e são repreendidos pelos grevistas

Ao lado do lixo, cresce no Rio de Janeiro a pilha de interessados em ver a greve dos garis pegar fogo. O maior perigo para os grevistas está na ação de grupos radicais que tentam se apropriar dos protestos, como houve na paralisação dos professores, no ano passado. Os black blocs agora têm no movimento dos garis o seu ninho de rebeldia. No Facebook, os mascarados estão convocando um protesto contra a demissão dos garis, na Candelária, no próximo dia 11. Há mais de 5.000 confirmações de presença. Um dos líderes dos grevistas, o gari Alexandre Pais Silva disse ao site de VEJA desconhecer quem está organizando o protesto e garantiu que a ideia não partiu dos garis. “Parece uma homenagem aos garis, mas não sabemos quem criou o protesto”, disse. Silva é um dos quatro grevistas filiados ao Partido da República (PR).


O evento foi criado pelo grupo “Fora Eduardo Paes”, que se define como uma “comunidade em defesa do povo e da cidade do Rio de Janeiro, contra Eduardo Paes”. O encontro também é divulgado na página do grupo Anonymous. Entre os convidados, estão garis que tiveram os endereços eletrônicos coletados ao longo dos protestos da categoria por integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), que em outubro declarou “apoio incondicional” aos black blocs, ou por pessoas ligadas a movimentos como o Ocupa Câmara. 

Em entrevista ao site de VEJA, outros garis disseram temer a aproximação com os black blocs. “Não queremos perder o apoio da sociedade. Se tiver briga, violência, fica ruim”, afirmou um deles, que afirma não concordar com ataques e provocações aos policiais durante os protestos. “Eles são tão mal remunerados quanto nós”, disse.

Salário...

Morre ex-presidente nacional do PSDB deputado Sérgio Guerra


O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) morreu hoje (6) em São Paulo, onde estava internado no Hospital Sírio-Libanês. Ele morreu vítima de pneumonia decorrente de complicações de um câncer de pulmão. Aos 66 anos, ele deixa quatro filhos. O velório e o enterro ocorrerão no Recife.


Formado em economia, o deputado federal Severino Sérgio Estelita Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, entrou formalmente na política em 1981 quando se filiou ao PMDB e se elegeu no ano seguinte deputado estadual por Pernambuco. Criador de gado e de cavalos de raça, Sérgio Guerra nasceu no Recife, em 1947, em uma família de políticos.

Até chegar à presidência do partido tucano, o deputado passou pelo PDT e PSB, legenda pela qual foi secretário estadual do governo de Pernambuco na gestão de Miguel Arraes. Deputado estadual por dois mandatos, entre 1982 e 1988, chegou ao Congresso Nacional em 1989 ocupando uma das cadeiras da bancada pernambucana na Câmara. Em 2002, ele chegou ao Senado, mesmo ano em que o PT elegeu Luiz Inácio Lula da Silva.

Na Casa, ele foi líder do partido e um dos principais críticos do governo do PT. Ele atuou em várias comissões parlamentares de inquérito (CPIs), entre elas, a dos Correios que investigou um esquema de compra de votos na base do governo.

Em 2006, Sérgio Guerra assumiu a campanha do candidato tucano à Presidência Geraldo Alckmin. No ano seguinte, foi eleito presidente nacional do PSDB no lugar do então senador Tasso Jereissati (CE). Em 2009, Sérgio Guerra tentou formalizar um acordo com os pré-candidatos à Presidência da República pelo partido, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra. A proposta não vingou e Serra, candidato do partido, foi derrotado por Dilma Rousseff.

Na mesma eleição, com dificuldades políticas regionais, Guerra deixou o Senado para concorrer a um mandato na Câmara dos Deputados. 

Agência Brasil
*Colaborou Fernanda Cruz

Comissão da Verdade pede a Dilma que mude versão oficial sobre morte de JK


A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo encaminhou hoje (6) um ofício à presidenta da República, Dilma Rousseff, pedindo para que seja atribuída à ditadura militar a responsabilidade pela morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Desde o ano passado, a comissão tem investigado a morte de Juscelino e concluiu que a versão oficial sobre a morte do ex-presidente foi “forjada” durante a ditadura militar.

A versão oficial diz que JK morreu em agosto de 1976 em um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra, quando o carro em que estava colidiu com uma carreta após ter sido fechado por um ônibus. Após uma série de audiências durante o ano passado para investigar a morte do ex-presidente e de seu motorista, Geraldo Ribeiro, a comissão decidiu declarar, em dezembro, que Juscelino sofreu um atentado político e foi, na verdade, assassinado durante a ditadura militar.

Um relatório sobre a morte do ex-presidente, produzido pela comissão e com a conclusão de que ele foi assassinado, também foi encaminhado à presidenta Dilma. Além da presidenta, também receberam uma cópia do relatório o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; e o coordenador da Comissão Nacional da Verdade Pedro Dallari. 

"Juscelino Kubitschek não perdeu a vida em um simples acidente de trânsito, conforme alegaram as autoridades do período militar com base em perícias feitas em 1976 e mesmo as que vieram depois", disse o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente da Comissão Municipal da Verdade, por meio de nota.  "JK foi vítima de conspiração, complô e atentado político. Agora, queremos que as autoridades federais proclamem oficialmente o assassinato de JK, para que possamos alterar de uma vez por todas essa página vergonhosa de nossa história". 

TCE apresenta estudo sobre o transporte escolar no Estado

Municípios da região estão entre os dez em número de alunos transportados

Nessa semana, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentou os resultados de mais um estudo sobre a situação do transporte escolar no Rio Grande do Sul, dessa vez baseado nos dados do censo escolar de 2012. O órgão avaliou 5,9 mil veículos e todas as operações de transporte realizadas diariamente em 426 municípios gaúchos, incluindo a situação dos 6.071 condutores do transporte escolar, frente as condições especiais impostas pelo Código de Trânsito Brasileiro para esse tipo de profissional.


Em nota, o presidente do TCE-RS, Cezar Miola, afirma que o transporte escolar é um direito dos cidadãos e o gestor público deve dar muita atenção à questão, trabalhando para garantir uma adequada estruturação orçamentária do serviço, capaz de assegurar investimentos na qualificação e segurança deste. Agora, os resultados do estudo vão auxiliar os gestores públicos a identificar as carências e problemas enfrentados pelo setor.

Região Sul entre os dez mais
Entre os 426 municípios analisados, alguns da região sul tiveram destaque pelo grande volume de estudantes utilizando o transporte escolar. Os municípios de Canguçu (1º) e Pelotas (4º) aparecem entre os dez maiores do Estado em número de alunos transportados. Quando considerado o percentual da população que utiliza o serviço de transporte escolar, Arroio do Padre - com 2,7 mil habitantes e 21,99% da população usando o serviço - fica em segundo lugar no Estado.

Já entre os dez maiores municípios em número de alunos transportados na zona rural, Canguçu (1º) e Pelotas (3º) continuam liderando na região, mas ganham a companhia de São Lourenço do Sul, em sexto lugar no ranking que inclui ainda Caxias do Sul (2º), Venâncio Aires (4º), Candelária (5º), Camaquã (7º), Santo Antônio da Patrulha (8º), Santo Cruz do Sul (9º) e Dom Feliciano (10º).

Alguns números
Apesar de algumas melhorias frente aos números divulgados no ano passado, alguns municípios gaúchos ainda permitem a circulação de veículos sem cinto de segurança, dirigidos por motoristas com infrações graves e gravíssimas, sem cursos de formação ou psicotécnicos específicos. Outro aspecto que chama a atenção é o fato de 10% da frota gaúcha, ou 590 veículos, não terem passado por inspeção, mesmo estando em circulação.

A maioria da frota está em boas condições, mas 53% do total das unidades veiculares utilizadas no Estado possuem mais de dez anos. Para se ter uma ideia, a idade média dos veículos é de 11,4 anos, número menor se comprado aos 13,5 anos de 2011, mas que ainda não é considerado o ideal. Um dado interessante é a inexistências de carteiras vencidas em relação a 2011, quando 58 motoristas foram flagrados dirigindo transporte escolar sem habilitação.

Conforme o diretor de controle e fiscalização do TCE, Leo Richter, o número de veículos sem cinto é considerado baixo – 4,85% dos veículos não possuem o equipamento, ou 286 –, o que não diminui o perigo enfrentado pelos alunos, já que um único acidente pode se transformar numa tragédia. O estudo realizado desde o ano passado pelo TCE, abrange o serviço oferecido a 396.259 estudantes – 25,9% dos alunos matriculados na educação básica da rede pública gaúcha – residentes nas zonas rurais, 68,3% dos usuários, e urbanas do RS.

Com conteúdo do Diário Popular

quinta-feira, 6 de março de 2014

POLÊMICA - VACINA CONTRA O HPV DIVIDE OPINIOÕES

A meta do governo é reduzir a incidência do câncer de colo de útero no país


Brasília - A partir da próxima semana, a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) passa a integrar o calendário de vacinação e será ofertada pela rede pública a meninas com idade entre 11 a 13 anos.

A meta do governo é reduzir a incidência do câncer de colo de útero no país. Mas, para o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Daniel Knupp, a estratégia deve ser vista com ressalva e muita cautela.

Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que a inclusão da dose no calendário nacional preocupa em razão do debate científico sobre a eficácia e a segurança da vacina.

Segundo Knupp, diversas pesquisas demonstram, por exemplo, que a imunização pode provocar, entre outros efeitos colaterais, o aumento de doenças autoimunes como o diabetes tipo 1.

Outro problema, de acordo com o especialista, trata da realização do chamado rastreamento tradicional de câncer de colo de útero ou papanicolau.

Dados da SBMFC indicam que a cobertura do exame no Brasil está bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Menos de 50% das brasileiras com idade entre 25 e 69 anos faz o papanicolau pelo menos uma vez a cada três anos, quando a taxa ideal seria pelo menos 80%.

“A vacinação não substitui o rastreamento tradicional. Ela não elimina as lesões [que provocam o câncer], apenas diminui a incidência delas. Se a população for vacinada e deixar de fazer os exames preventivos, ela pode ter piores consequências do que se não tivesse se submetido à vacina”.

Por fim, Daniel abordou também o esquema de vacinação proposto pelo Ministério da Saúde, que consiste em três doses – a segunda seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos depois. Segundo ele, o esquema tradicional adotado na maior parte dos países inclui a segunda dose dois meses após a primeira e a terceira, seis meses depois.

quarta-feira, 5 de março de 2014

AB InBev pode comprar SABMiller, sua maior rival no mundo

Se o negócio for fechado, a megacervejaria teria metade do lucro do mercado global de cervejas.

Rainha das aquisições, AB InBev estuda comprar SABMiller
Desaceleração e a falta de grandes alvos podem finalmente levar a maior fabricante de cerveja a engolir sua rival de US$ 79 bilhões


Londres/Nova York - A desaceleração do crescimento da Anheuser-Busch InBev e a falta de grandes alvos para aquisição podem finalmente levar a maior fabricante de cerveja do mundo a engolir sua rival de US$ 79 bilhões, a SABMiller.

Depois que a AB InBev multiplicou a receita em mais de cinco vezes nos últimos 10 anos com a ajuda de US$ 91 bilhões em aquisições, o crescimento da fabricante da Budweiser e da Stella Artois deverá desacelerar na próxima década, segundo estimativas de analistas compiladas pela Bloomberg. Aproveitar a presença da SABMiller em regiões de expansão mais rápida como a África permitiria à AB InBev fazer com que o crescimento fluísse novamente, disseram as acionistas Alpine Woods Capital Investors LLC e Henderson Global Investors.

O CEO da SABMiller, Alan Clark, disse à Bloomberg News em janeiro que há boas razões para uma combinação, embora a operação provavelmente exija a venda de algumas operações americanas para acalmar os órgãos reguladores. A Sanford C. Bernstein Co., que chamou uma união AB InBev-SABMiller de “megacervejaria”, estima que as empresas teriam quase metade da base de lucro do mercado global de cervejas. O fechamento do acordo aumentaria os lucros da AB InBev imediatamente se ela pagasse um prêmio de 30 por cento em dinheiro pela SABMiller, mostram dados compilados pela Bloomberg. Os cortes de custos podem elevar ainda mais o lucro.

“Trata-se de um óbvio próximo -- e, na verdade, último -- grande movimento da ávida AB InBev”, disse Matthew Beesley, diretor de ações globais da Henderson Global Investors, com sede em Londres, que supervisiona US$ 125 bilhões, incluindo ações da AB InBev. “Há também, claramente, alguma lógica estratégica para o negócio, para preencher ordenadamente todos os buracos geográficos que a AB InBev diz que quer preencher”.

Tendências de vendas

O valor de mercado da AB InBev hoje é equivalente a US$ 165 bilhões e o da SABMiller é de US$77,8 bilhões. Em 2013, a AB InBev obteve cerca de 80 por cento de seu lucro normalizado antes de juros, impostos, depreciação e amortização nos EUA, no Canadá, no Brasil e no México, disse a empresa na semana passada. O Ebitda normalizado exclui rendas ou despesas extraordinárias.

A aquisição da SABMiller daria à AB InBev mais de US$ 7 bilhões em receita na África com marcas como Castle e quase US$ 4 bilhões em vendas na Ásia, reduzindo a dependência da AB InBev em relação às Américas e ao Brasil, mostram dados compilados pela Bloomberg. Com a América Latina representando o maior mercado da SABMiller, um acordo também ampliaria a presença da AB InBev em países como Colômbia, Equador e Peru. Entre suas marcas latino-americanas estão a Cristal e a Águila.

“A SAB tem uma porção de ativos de mercados emergentes e, em particular, em áreas onde a AB InBev não necessariamente tem muita influência”, disse Bryan Keane, gerente financeiro da Alpine Woods, em entrevista por telefone. “Neste momento, a AB InBev não tem muitos negócios na África, onde a SAB é um grande player”.

Embora um acordo possa não acontecer imediatamente, ele é possível em três a cinco anos, já que a AB InBev busca formas de continuar crescendo, disse Keane, da Alpine Woods.

“De uma forma geral, o mercado global de cervejas não é um negócio de alto crescimento”, disse ele. “Você tem bolsões de força, que ficam mais no lado emergente do mundo. Mas se essas empresas estão buscando crescimento, a consolidação é uma forma de elas fazerem isso”.

terça-feira, 4 de março de 2014

CATAMARÃ NAUFRAGA NO RIO DE JANEIRO

Catamarã com 35 turistas aderna próximo à Ilha Feia, em Búzios

Passageiros foram resgatados por outras embarcações; uma idosa foi levada para o hospital

RIO - Um catamarã, com 35 turistas a bordo, adernou, na tarde desta terça-feira, próximo à Ilha Feia, a cerca de dois quilômetros do Centro de Búzios. Os passageiros foram resgatados por outros embarcações que estavam nas proximidades. Uma mulher de 82 anos passou mal e foi levada para o hospital.

Com capacidade para 40 passageiros, o catamarã pertence a empresa Tour Shop, que atende aos turistas que desembarcam dos transatlânticos que ficam fundeados em Búzios. A embarcação foi rebocada. As vítimas do naufrágio estão sendo levadas para o cais de Búzios.

A Ilha Feia fica próximo ao Porto da Barra, em Manguinhos, e no local há um forte movimento de embarcações de turismo, o que acabou facilitando o socorro às vítimas.

- O local tem águas calmas - disse o vice-prefeito de Búzios, Carlos Alberto Muniz.

O catamarã que adernou no mar de Búzios é o único existe na cidade e faz passeios eventuais na alta temporada, principalmente para atender os passageiros dos transatlânticos que fundeiam na cidade. Segundo o secretário de Turismo de Búzios, José Márcio Moreira dos Santos, a empresa Tour Shop, proprietária da embarcação, opera legalmente e tem registro na secretaria de Turismo e na Capitania dos Portos.

- Falei há pouco com o José Augusto, dono da empresa. Ele está tentando entender o que aconteceu. Está providenciando o socorro às vítimas, mas felizmente não há nenhum ferido grave. A empresa tem seguro e documentação está legal. Foi uma fatalidade - lamentou o secretário.

Segundo José Márcio, desde o ano passado a Secretaria de Turismo e a Capitania dos Portos fazem um trabalho conjunto para ordenar o turismo náutico na cidade.

- O quadro era muito ruim. Ainda falta muito para ser feito, mas avançamos bastante na segurança dos passageiros. O catamarã que adernou era o único em operação na cidade. A Capitania dos Portos já foi acionada para investigar as causas do acidente - concluiu.

Passageiros do catamarã contaram que viveram momentos de pânico. Robson Guimarães, que estava com a família no barco, contou que todos sentiram que o catamarã estava inclinando em demasia. Eles falaram com o piloto mas ele disse que não havia nada de anormal.

— O barco afundou muito rápido, em menos de dez minutos. A nossa sorte é que as crianças estavam com coletes. Somente no nosso grupo tinham seis crianças. A água começou a entrar pela parte do fundo do barco onde é possível ver o fundo do mar. Nós perdemos tudo, dinheiro, documentos, tudo, mas temos que agradecer a Deus pela vida — contou Guimarães.

Com conteúdo do GLOBO.com

ROBÔS ASSUMIRÃO LUGAR DE PROFISSÕES

Eles não atrasam, não têm filhos e nem horário de almoço. Robôs são mesmo funcionários exemplares. De encarregado de estoque a garçom, eles aprenderam a cumprir diversas tarefas e podem roubar seu emprego algum dia. Brincadeiras à parte, confira 20 robôs que desempenham atividades profissionais antes exclusivos dos humanos.

Garçons
Em Harbin, no norte da China, um restaurante tem garçons de várias cores, como azul e verde-limão. São todos robôs. São capazes de reproduzir até 10 expressões faciais diferentes e de receber clientes com diversas frases de boas-vindas. Além dos garçons, a equipe conta com cozinheiros e lavadores de louças robôs.

Marinheiros
Popeye e seus colegas de profissão que se cuidem. Recentemente, a Rolls-Royce anunciou um projeto de navios não-tripulados que pode extinguir a profissão. Com câmeras em diversos pontos, as embarcações seriam monitoradas à distâncias por grupos quatro vezes menores que as atuais tripulações. Por enquanto, a proposta ainda não pode ser posta em prática por conta da legislação vigente.

Astronautas
Robonauta -- assim a NASA batizou um ambicioso projeto em parceria com a GM, que desenvolve robôs em forma de gente para explorar o espaço. Já há quatro máquinas do tipo em operação. Fabricados em Houston, no Texas, os robonautas são descritos como essenciais para o futuro da exploração espacial e já contam até com página no Facebook.

Galeria de Arte da UCPel apresenta a exposição Natureza

A sensibilidade da artista e a paixão pela natureza estão nas 17 obras de Odette da Silveira Leite
Odette Leite expõe 17 obras com destaque para as flores e para as paisagens campestres - Paulo Rossi - DP
A sensibilidade da artista e a paixão pela natureza estão nas 17 obras de acrílico sobre tela, de Odette da Silveira Leite, que abrem as exposições de 2014 na Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (Garte/UCPel).

Os trabalhos retratam animais, paisagens campestres e, em especial, as flores. “Sempre gostei muito do contato com o campo e na minha infância o que marcou bastante foi o moinho movido a água, localizado nas terras de meu avô. Já pintei muitas vezes esta imagem e agora a minha dedicação maior são pelas flores e o seu colorido”, conta.

Aos 86 anos a artista faz aula uma vez por semana no Ateliê Zilah Costa e em casa costuma dedicar em torno de três horas por dia para seus trabalhos.

A artista 
Odette nasceu no interior de Canguçu e veio para Pelotas na adolescência, para estudar na Escola São Francisco de Assis. Foi neste período que começou a desenhar e a preferência já era pelas paisagens do meio rural, onde estão suas raízes. Com o tempo também aprendeu a fazer trabalhos manuais como costura, tricô, bordados e crochê. “Gosto muito de fazer roupas de tricô e crochê para crianças carentes, por isso, também dedico parte do meu dia para estas atividades”, destaca Odette.

Foi a convite de uma amiga que ela iniciou as aulas de pintura ainda com Zilah Costa. “Eu passei por momentos difíceis como a perda de meus pais e de meu marido em um espaço de tempo muito pequeno. Através da pintura consegui superar estes problemas. A arte é uma terapia em minha vida”, ressalta Odette que iniciou com trabalhos em vidros e tecidos ainda na década de 70.

Ao longo dos anos recebeu diversos convites para expor seus trabalhos ao lado de outros artistas em locais como o Aeroporto, o Clube Caixeiral e galerias, todas promovidas pelo Ateliê Zilah Costa. Esta é a primeira vez que leva seus trabalhos individualmente para a Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (Garte/UCPel).

O público pode conferir de perto as obras em acrílico sobre tela de Odette diariamente na Garte. São trabalhos que expressam os sentimentos da artista.

Serviço
O quê: exposição Natureza de Odette da Silveira Leite
Quando: até dia 14 de março, das 8h às 22h
Onde: na Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (Garte/UCPel) rua Gonçalves Chaves, 373
Quanto: entrada franca

Com conteúdo do Diário Popular

segunda-feira, 3 de março de 2014

UCRÂNIA : EUA DIZ QUE ''RÚSSIA ESTÁ DO LADO ERRADO DA HISTÓRIA''

‘A Rússia está do lado errado da história’, diz Obama

Presidente americano ameaça tomar medidas para ‘isolar a Rússia’, se o país não recuar em sua proposta de invadir a Ucrânia


O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira que a Rússia está “do lado errado da história”, ao comentar a movimentação do Kremlin em relação à crise na Ucrânia. “A forte condenação que a Rússia recebeu do mundo todo indica o grau em que Rússia está do lado errado da história”, disse. “O mundo está em grande parte unido em reconhecer que os passos que a Rússia tomou são uma violação da lei internacional e de acordos prévios feitos pelo país”, acrescentou, segundo o jornal britânico The Guardian.

O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira que a Rússia está “do lado errado da história”, ao comentar a movimentação do Kremlin em relação à crise na Ucrânia. “A forte condenação que a Rússia recebeu do mundo todo indica o grau em que Rússia está do lado errado da história”, disse. “O mundo está em grande parte unido em reconhecer que os passos que a Rússia tomou são uma violação da lei internacional e de acordos prévios feitos pelo país”, acrescentou, segundo o jornal britânico The Guardian.

Nesta segunda, a agência de notícias Interfax, da Ucrânia, citou fontes do Ministério da Defesa ucraniano para afirmar que Moscou havia dado um ultimato para as forças da Crimeia se renderem – notícia que foi negada por autoridades russas. Seja como for, a Ucrânia acredita que 15.000 soldados russos já estão na república autônoma da Crimeia, e o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse que as tropas permanecerão na região até a “normalização da situação política” no país vizinho.

Para tentar dissuadir Putin de manobras mais ousadas, Obama disse estar estudando “toda uma série de medidas – econômicas, diplomáticas – que vão isolar a Rússia e terão impacto negativo na economia e no status do país no mundo”. (Continue lendo o texto)

“A situação na Crimeia é profundamente preocupante, e a Rússia tem um grande Exército na fronteira com a Ucrânia. Mas, com o passar do tempo, isso vai ser uma tarefa cara para a Rússia. E agora é a hora para eles considerarem se querem promover seus interesses por meio da diplomacia em oposição à força”, completou Obama, ao falar com jornalistas depois de receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.

Mais tropas russas chegaram à Crimeia, cercando postos militares e outras instalações e tomando efetivamente o controle da Península das autoridades ucranianas, destacou a rede CNN. Há informações de que o cruzamento de ferry entre a Rússia e a Crimeia está controlado por homens armados – a guarda costeira da Ucrânia afirma que são soldados russos que estão ajudando a levar mais tropas para o país.

ONU – O Conselho de Segurança das Nações Unidas voltou a se reunir nesta segunda-feira para discutir a crise. A embaixadora americana, Samantha Power, afirmou que as tropas russas estão se mobilizando na Ucrânia em resposta a uma “ameaça imaginária”. “A ação militar russa não é uma missão de proteção dos direitos humanos, é uma violação da lei internacional”, ressaltou.

O embaixador Vitaly Churkin disse que o presidente deposto Viktor Yanukovich escreveu para Putin pedindo que ele use força militar na Ucrânia. Churkin manteve o discurso de que a Rússia tem como objetivo parar extremistas radicais que estão desestabilizando o país. “Estamos falando de defender nossos cidadãos e nossos compatriotas, defendendo o mais importante direito humano, o direito à vida”, disse. 

RÚSSIA INVADE A UCRÂNIA

Russos tomam terminal de balsas na Crimeia; aviões invadem espaço aéreo
Primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, pediu ao Ocidente apoio político e econômico

Tropas pró-Rússia tomaram nesta segunda-feira (3) o controle de um terminal de balsas que liga a Ucrânia com a Rússia em Kerch, no leste da Crimeia, intensificando os temores de que Moscou vai enviar ainda mais tropas para a região estratégica do Mar Negro.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, pediu ao Ocidente apoio político e econômico e disse que a Crimeia vai continuar a ser parte do país, mas admitiu que há possibilidade de ações militares.

Os soldados, que falavam russo, passaram a operar o terminal que serve como ponto de partida para Rússia. Um funcionário do governo norte-americano, que preferiu não se identificar, disse à agência Associated Press que os EUA acreditam que a Rússia já tenha controle sobre a Crimeia, com mais de 6 mil soldados na região e que agora os temores são de que o governo do presidente Vladimir Putin resolva expandir seu controle para outras regiões da Ucrânia.

O Ministério da Defesa ucraniano disse que as forças de defesa interceptaram duas aeronaves russas que invadiram o espaço aéreo da Ucrânia na região do Mar Negro durante a noite.

Rússia acusa Ucrânia

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, acusou sexta segunda (3) no Conselho de Direitos Humanos da ONU o novo governo da Ucrânia de atacar as minorias que falam russo.

"Os extremistas seguem controlando as cidades. Ao invés de cumprirem o que prometeram, criou-se um governo dos vencedores, tomaram uma decisão no parlamento para reduzir os direitos das minorias linguísticas. Eles querem castigar a língua russa, os vencedores têm a intenção de utilizar os frutos de suas vitórias para atacar os direitos humanos", disse Lavrov ao defender a instauração de unidades de autodefesa para proteger as minorias russas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, respondeu que irá pedir a Lavrov para evitar discursos que possam aumentar a escalada de violência na Ucrânia.

Pressão diplomática

Os países ocidentais aumentavam a pressão nesta segunda para encontrar uma saída diplomática com a Rússia, acusada pela Ucrânia de ter optado pela guerra depois que comandos pró-russos se apoderaram da Península da Crimeia.

A crise, uma das mais graves entre Moscou e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria, provocava quedas nas bolsas (a de Moscou operava em baixa de mais de 5%), assim como altas no preço do petróleo.

O secretário americano de Estado, John Kerry, anunciou que visitará Kiev terça-feira (4), para "reiterar o forte apoio dos Estados Unidos à soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia", indicou a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki, em um comunicado.

Os Estados Unidos também pediram o envio imediato à Ucrânia de observadores da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa (OSCE) para tentar "promover o respeito da integridade territorial" desta ex-república soviética, independente desde 1991.

Putin considerou que a Rússia havia dado uma resposta totalmente adaptada à "ameaça constante de atos violentos por parte das forças ultranacionalistas" ucranianas, embora em uma conversa com a chefe de governo alemã, Angela Merkel, tenha aceitado a criação de um grupo de contato para iniciar um diálogo político sobre a Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, convocou a Rússia a reconsiderar, diante do que avaliou como "a maior crise na Europa no século 21".

Hague e seu colega grego, Evangelos Venizelos, cujo país ocupa a presidência rotativa da União Europeia (UE), se reunirão na terça (4) com as novas autoridades ucranianas, depois da destituição, no dia 22 de fevereiro, do presidente Viktor Yanukovytch pelo Parlamento ucraniano.

Domingo (2), os líderes do G-7 de países mais industrializados condenaram a clara violação da soberania da Ucrânia por parte de Moscou e anunciaram a suspensão de seus preparativos visando a cúpula do G-8 (G-7+Rússia) em Sochi (Rússia) em junho.

Rússia

A Otan pediu que Kiev e Moscou cheguem a uma "solução pacífica" da crise através do diálogo e "a mobilização de observadores internacionais", segundo seu secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen.

"A Rússia não quer a guerra com a Ucrânia", respondeu domingo (2) o vice-chanceler russo, Grigori Karasin.

A tensão persiste na Crimeia, embora os confrontos tenham sido evitados até agora.

FISCALIZAÇÃO NAS ESTRADAS REGISTRA MUITAS INFRAÇÕES

Viagem Segura registra mais de 8 mil infrações em dois dias
Operação recolheu ainda 521 veículos e reteve 210 carteiras de habilitação

A Operação Viagem Segura do feriadão de Carnaval registrou, em 48 horas de atuação, 8.075 infrações de trânsito neste feriado de Carnaval. A ação recolheu ainda 521 veículos e reteve 210 carteiras de habilitação desde a zero hora de sexta-feira até a meia-noite de sábado. A operação termina na meia-noite de quarta-feira.

Detran/RS, Brigada Militar e Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil e órgãos de trânsito municipais aplicaram, nestes dois dias, 1.809 testes com etilômetro, retirando de circulação 211 condutores alcoolizados. Entre eles, 66 incorreram em crime de trânsito e sofrerão processo penal. 

AGRONEGÓCIO SOMA PREJUÍZOS DE MAIS DE R$ 10 MILHÕES

Prejuízos do agronegócio com a seca e as chuvas já somam R$ 10 bilhões
Forte seca na região Centro-Sul e excesso de chuvas no Centro-Oeste afetaram agricultura, pecuária, provocam perdas e pressionam a inflação


A forte seca que castiga o Centro-Sul e o excesso de chuvas no Centro-Oeste do País já tiraram cerca de R$ 10 bilhões de receita do agronegócio em 2014, segundo cálculos feitos por analistas. Soja, milho, café, cana, laranja, pecuária de corte e de leite registram queda na produtividade e alta nos preços – o que pode ter impacto na inflação.

A soja, que está em plena época de colheita, resume a grande confusão que o clima provocou no campo. No Centro-Sul, a lavoura penou com o sol escaldante, a falta de chuva e as altas temperaturas. Em Mato Grosso, o maior Estado produtor, é o excesso de chuvas que impede a colheita, afeta a qualidade do grão e agrava os problemas logísticos. O preço da soja voltou no mês passado ao patamar de US$ 14 por bushel na Bolsa de Chicago, revertendo as expectativas de queda que existiam por causa da entrada da supersafra brasileira no mercado.

No Paraná, o segundo maior produtor, já se sabe que com a seca houve queda média de 13% na produtividade. Dos 16,5 milhões de toneladas previstas, pouco mais de 2 milhões já se perderam. Pelas estimativas da Secretaria Estadual de Agricultura, haverá redução de R$ 2,2 bilhões na receita.

"Mais do que a estiagem em si, o grande problema foi o calor que prejudicou a formação das vagens", diz Francisco Carlos Simioni, chefe do Departamento de Economia Rural.

Chuva. 
Em Mato Grosso, a soja está pronta para a colheita, mas o excesso de umidade deixa o grão encharcado e a semente apodrece no pé, diz o diretor executivo da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Seneri Paludo. Nos últimos dez dias choveu no município de Sinop, por exemplo, 225,9 milímetros, praticamente o dobro da média histórica para o período, aponta um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Para reduzir a umidade é necessário mais tempo no secador e com isso se gasta mais energia. "Tudo é custo de produção e isso impacta na remuneração do produtor", diz Paludo. Diante desse quadro climático, ele diz que o produtor de soja de Mato Grosso não tem opção: ou perde a lavoura no campo ou tem um custo maior.

A estimativa inicial era de que Mato Grosso iria colher neste ano 26,9 milhões de toneladas, uma safra recorde. O levantamento do Imea mostra que, até a terceira semana de fevereiro, cerca de 500 mil hectares deixaram de ser colhidos no tempo ideal, o que pode representar perda de meio milhão de toneladas na produção e prejuízos diretos de R$ 400 milhões. "A preocupação maior é com as áreas atingidas pela seca do que pelas chuvas", diz o secretário executivo da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho.

Dados do Boletim Oil World, publicação que é referência no setor, indicam quebra de 4,5 milhões de toneladas na safra brasileira de soja. Isso significa menos R$ 5,4 bilhões de receita.

A dobradinha "chuva no Centro-Oeste e calor no Centro-Sul" também afeta a produção de milho. Uma parte da colheita de milho no verão foi afetada. A perda não é homogênea e varia de região para região. No Paraná, o maior produtor de milho, cerca de um terço da colheita já foi concluída e a estimativa é que as perdas não sejam expressivas. Em Minas Gerais, cerca de 21% da produção está comprometida. A consultoria Safras & Mercado estima que ao todo 12 milhões de toneladas de milho vão se perder, o que subtrairia cerca de R$ 400 milhões da receita do agronegócio.

Mas o desarranjo climático ainda pode comprometer o plantio da chamada safrinha – safra de milho cultivada no inverno que, apesar do nome, corresponde à maior parcela do que o Brasil produz de milho anualmente – cerca de 60% do total colhido.

No Paraná e em São Paulo, a semente encontra um solo com baixa umidade. Se não chover, a planta não vai se desenvolver adequadamente. No Centro-Oeste, o excesso de chuva, quando alguns produtores ainda colhem soja, tende a atrapalhar a entrada das máquinas para o plantio do milho. "Esta semana será decisiva para o plantio da safrinha", diz Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado.

OSCAR 2014 - OS VENCEDORES


'12 anos de escravidão' é melhor filme e 'Gravidade' leva sete Oscars
Premiação aconteceu neste domingo (2); veja lista com vídeos e discursos.
Cate Blanchett, Matthew McConaughey e Jared Leto foram premiados.


'' 12 ANOS DE ESCURIDÃO ''
Filme
"12 anos de escravidão"

Diretor
Alfonso Cuarón, de "Gravidade"

Atriz
Cate Blanchett, de "Blue Jasmine"

Ator
Matthew McConaughey, de "Clube de compras Dallas"

Atriz coadjuvante
Lupita Nyong'o, de "12 anos de escravidão"

Ator coadjuvante
Jared Leto, de "Clube de compras Dallas"

Roteiro original
Spike Jonze, de "Ela"

'' GRAVIDADE ''
Roteiro adaptado
John Ridley, de "12 anos de escravidão"

Maquiagem e cabelo
"Clube de compras Dallas"

Figurino
"O grande Gatsby"

Animação
"Frozen: Uma aventura congelante"

Efeitos visuais
"Gravidade"

Curta-metragem
"Helium"

Documentário em curta-metragem
"The lady in number 6: Music saved my life"

Documentário em longa-metragem
"A um passo do estrelato"

Edição de som
"Gravidade"

Mixagem de som
"Gravidade"

Curta-metragem de animação
"Mr. Hublot"

Fotografia
"Gravidade"

Edição
"Gravidade"

Filme estrangeiro
"A grande beleza" (Itália)

Design de produção
"O grande Gatsby"

Canção original
"Let it Go", de "Frozen: Uma aventura congelante" – Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez (música e letra)

Trilha sonora original
Steven Price, de "Gravidade"

domingo, 2 de março de 2014

CARNAVAL EM QUEDA

Carnaval vende cada vez menos
Loja especializada teve queda de 10% nos negócios em 2012 e agora as compras caíram 15%

As boas vendas ficaram mesmo para os carnavais do passado. Sem concurso de escolas de samba, com desestímulo à competição das fantasias de luxo nos clubes sociais, que também não realizam mais seus concorridos bailes, a comercialização de tecidos e plumas e adereços mais sofisticados caiu sucessivamente no ano passado e nesse - respectivamente 10% e 15%. No Carnaval de 2013, a tragédia do incêndio da Boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, praticamente acabou com os bailes de salão e nesse de 2014, as polêmicas sobre o local dos desfiles e as verbas públicas mudaram o perfil da tradicional folia em Pelotas, que terá nos blocos burlescos as principais atrações.

Comerciante reconhecido neste tipo de mercado, Renato Yuk contabiliza as perdas dos negócios nos dois últimos anos. A salvação, no entanto, vem dos foliões das cidades vizinhas, que se abastecem em Pelotas - na segunda-feira e nos dias seguintes, a loja ainda deve receber essa clientela, segundo o comerciante. Ontem, data do início do calendário de Carnaval na cidade e na região, a loja tinha uma boa clientela, mas nada que deixasse as instalações lotadas com as compras de última hora, como ocorreu nos anos passados. A contabilista Daniela Paz, moradora no bairro Fátima, comprava adereços para as filhas Ana Carolina, de seis anos, e Antônia, de quatro, que terão festas de Carnaval na escola.

“As amiguinhas também fazem”, conta Daniela, que comprou máscaras coloridas, confetes e serpentinas, já que as fantasias das duas meninas serão reaproveitadas. Escolhidos por elas próprias, serão dois vestidos de princesa. Daniela não gosta de Carnaval, mas estimula que as meninas participem, conforme explica. Sua opinião não difere de muitos outros pelotenses, que consideram haver pouca motivação para as comemorações deste ano. “É um ano diferente”, sintetiza Yuk, que costumava ter nessa época as melhores vendas do ano.

Plumas, que são os materiais mais caros nas fantasias, já que têm preços cotados pelo dólar, venderam muito menos. Hoje, as perucas, as máscaras e os adereços da moda - como são os bigodes neste ano, vendidos a partir de R$ 4,50 - é que levam os consumidores até loja - não que galões e tecidos sejam esquecidos, explica o comerciante. As máscaras, que neste ano exploram menos os personagens polêmicos e mais os ligados a histórias de terror, podem ser adquiridas a partir de R$ 5,50, com preços até R$ 40,00 ou R$ 50,00. Estolas de plumas coloridas custam entre R$ 24,00 e R$ 36,00 e são utilizadas como complementos para as fantasias das blocos populares, onde os homens costumam se vestir de mulher, para divertir o público que prestigia seus desfiles.

Reflexos
Junto com essas vendas mais baixas, existem outros reflexos negativos na geração de emprego e renda, aponta Yuk, que manteve seu quadro de pessoal para atender à clientela específica dos foliões. O comerciante lembra de artesãos e profissionais que trabalham com marcenaria e serralheria, atividades necessárias à confecção de fantasias de destaque nos desfiles de rua e salão e também de carros alegóricos.

Com conteúdo do Diário Popular

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