Pelotas - vista aérea |
Recentemente, após a reunião de corretores do setor imobiliário de Pelotas, uma constatação foi a voz geral deste evento - a Gestão Urbana de Pelotas, coordenada pela secretária Josiane Almeida é vista como incompetente devido ao represamento, retrocesso e outras dificuldades impostas por esta Secretaria do governo municipal para dar aprovação em vários empreendimentos locais no ramo da construção civil.
Conversando com diversos representantes deste segmento, bem como, com incorporadores de Porto Alegre e Curitiba, que também marcaram presença no encontro, percebemos o tom de desalento e desesperança na interpretação destes investidores na região de Pelotas.
Falta de novas moradias
Com tal estagnação imposta pela Secretaria, projetos que estão definidos em várias regiões da cidade, como Ferreira Viana, Ildefonso Simões Lopes entre outros, deixam alijados de aquisição de novas moradias milhares de famílias que dependeriam do desenvolvimento dos projetos para futura comercialização.
Desemprego
Algumas empresas do ramo estão demitindo profissionais que estavam aguardando por novos lançamentos do setor para dar sequência na ampliação de moradias dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, entre outros.
Perda de Arrecadação de Impostos
Com tal recolhimento do mercado destas construções, um montante milionário deixará de circular na região. O número que foi apresentado chega próximo dos oitocentos milhões de reais(R$ 800 mi) para que todos os empreendimentos fossem concretizados na cidade. Além disso, só de impostos municipais , que deixarão de ser recolhidos nestas etapas, o valor chega a 4% deste montante , ou seja, o a prefeitura de Pelotas , através deste entrave nas obras deixaria de fora de sua arrecadação cerca de trinta e dois milhões de reais(R$ 32 mi).
Em consequência destes entraves propostos pela Secretaria de Gestão Urbana municipal decorre de uma depressão no mercado imobiliário desses investimentos locais, desemprego de profissionais, além perda grave de receitas que deixarão de ser recolhidas através de impostos gerados se estas construções estivessem se desenvolvendo.