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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O ' PROS ' ... e os contras ?

Dos 60 congressistas que negociam, 24 já trocaram para Pros e Solidariedade

Uma semana após serem reconhecidos pela Justiça Eleitoral, os recém-criados Solidariedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social) já contam formalmente com uma bancada de 24 parlamentares na Câmara. Os dados oficiais da Casa mostram que 15 deputados oficializaram ingresso no Solidariedade e outros nove no entraram no Pros.

Os nomes dos dois partidos inclusive foram incluídos no painel de votações da Câmara. O número de troca-troca deve crescer nos próximos dias porque termina no sábado o prazo para que os políticos que queiram se candidatar em 2014 estejam filiados a um partido. Segundo levantamento da Folha, cerca de 60 congressistas negociam ou já trocaram de legenda.

Eurípedes Júnior, 38, presidente nacional do Pros, nova legenda que já conta com nove deputados federais
O Pros, que tende a compor a base aliada do governo Dilma, promete filiar 28 parlamentares. Até agora, o novo partido já recebeu deputados do PSB, PR, DEM, PSC, PSDB e PDT. A principal estrela da legenda é o governador Cid Gomes (Ceará) que deixou o PSB depois que o partido saiu do governo Dilma para tentar viabilizar candidatura própria ao Planalto no ano que vem.

Comandado pelo deputado Paulo Pereira (SP), o Solidariedade recebeu parlamentares do PDT, PRTB, PMDB, PR, PPS, DEM, PSD e PMDB. O PDT entrou na justiça para revogar o registro do Solidariedade. O partido indica que vai ser independente na Câmara, mas ensaia apoio ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do partido na disputa ao Planalto.

Além dos novos partidos, PMDB, PSDB, DEM, PP, PR e PSD também registraram movimentações desde agosto recebendo novos filiados. Foram 36 trocas nos últimos dois meses. Ao longo do ano, a Câmara registrou 41 deputados que mudaram de legendas.

Nessa reta final, o troca-troca partidário é motivado por divergências locais com os partidos e pela tentativa dos parlamentares de obter melhor condição para as disputas eleitorais. Os partidos buscam vitaminar suas bancadas porque um maior número de deputados federais representa acréscimo na fatia do fundo partidário e no tempo de propaganda na TV, dois dos principais ativos das siglas.

Apesar de a Justiça Eleitoral ter estipulado em 2007 regras de fidelidade partidária que determinam a perda do mandato de quem muda de sigla, não há punição para a migração a novos partidos, o que tornaram o Solidariedade e o Pros as "estrelas" do atual feirão do mercado eleitoral.

Folha.com.br

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