Pesquisar aqui

segunda-feira, 24 de março de 2014

BEIRA-RIO A PERIGO PARA LIBERAÇÃO DA COPA

"Se não for votado, não teremos Copa em Porto Alegre", diz Fortunati sobre projeto para estruturas temporárias
Prefeito afirmou que "não tem plano B, não tem plano C, não tem plano E, não tem plano Z" para realizar o Mundial na capital gaúcha

O prefeito José Fortunati afirmou, na manhã desta segunda-feira, que Porto Alegre não sediará a Copa do Mundo caso o projeto que prevê isenção fiscal para empresas interessadas em bancar as estruturas temporárias do Beira-Rio não seja aprovado na Assembleia Legislativa. A declaração foi dada em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, na Rádio Gaúcha.


– Se não for votado, daí já está definido, não teremos Copa em Porto Alegre. Não teremos como buscar recursos. Não tem plano B, não tem plano C, não tem plano E, não tem plano Z. O plano é esse. A única alternativa é essa. Não se viabilizando, fizemos uma opção e deixaremos de ter a Copa do Mundo. Temos de jogar de uma forma muito clara – afirmou o prefeito.

No sábado, durante uma operação que testou ações de segurança para a Copa, no anfiteatro Pôr do Sol, Fortunati havia se mostrado confiante para a realização do Mundial na capital gaúcha. 

– Este é o ponto que representa o gargalo, hoje, em termos de realização da Copa em Porto Alegre – disse hoje Fortunati.

Protocolado em caráter de urgência pelo governo Estadual, o projeto de lei que prevê isenção de ICMS de até R$ 25 milhões para empresas que bancarem estruturas temporárias para a Copa do Mundo de 2014 não teve a votação antecipada porque o governo não conseguiu acordo de lideranças. A votação deve ocorrer nesta terça-feira. A estimativa é de que será aprovado. 

Fortunati também afirmou que o vice-prefeito Sebastião Melo irá ao Rio de Janeiro na quarta-feira para uma reunião com o Comitê Organizador Local (COL) para discutir o assunto.  

ZHESPORTES

E-MAIL

Você pode ser um colaborador.

Envie suas sugestões para o e-mail :

pelotasdeportasabertas@hotmail.com

" Povo que reivindica seus direitos é melhor respeitado."