Pesquisar aqui

Prof. Lande Jr. - "Outras Visões"

Lande Jr
Professor Lande Jr - UCPel  - Para o Blog Pelotas de Portas Abertas.com

22/09/2013 

Faixas de segurança em Pelotas –  Nada pior do que se sentir protegido quando na verdade não se está.
Muito bem! Temos as faixas de segurança! Os órgãos responsáveis estão reforçando a pintura das mesmas e acredito que boa parte dos motoristas está respeitando a sinalização. Mas... Sempre tem um “mas”... Pois é! Bem, estamos no caminho certo, isso é excelente. Gostaria, entretanto, de destacar alguns pontos muito importantes que devem ser levados em conta. 

Para começar, apesar de a faixa de segurança estar bem marcada no solo, devido a sua posição baixa na via, não é possível aos motoristas enxergá-la de muito longe, dependendo da quantidade de carros posicionados a sua frente. Então é necessário sinalizar a existência da faixa de segurança algumas dezenas de metros antes de nela chegarmos. É só colocar uma placa visível a uma distância razoável da região de travessia. Isso chama a atenção do motorista sobre a existência da faixa, a fim de que ele possa parar e também possa reduzir sua velocidade e evitar assim colisões com o veículo que está logo à frente e que pode estar parando para dar a vez ao pedestre na faixa. Já aconteceu em Pelotas mais de um acidente desse tipo, e se nada for feito, acontecerão mais. Em países desenvolvidos a faixa é mais bem sinalizada. Não adianta colocar um poste com uma placa “faixa de segurança” exatamente no local da faixa, tem que ser um pouco antes! Isso é óbvio. Talvez o amigo Cleubi Antunes, que também escreve para o “Pelotas de Portas Abertas” possa enviar algumas fotos das faixas de segurança na Austrália, país em que mora atualmente. Talvez isso inspire os responsáveis pela sinalização do trânsito em Pelotas.

Em segundo lugar, também por um pouco de culpa da sinalização, acontece o famoso “corta luz na faixa” na falta de um nome melhor! O que é isso? Bem, um desenho facilita a vida. Olhe abaixo.

A situação mostrada na figura é bastante comum. Com certeza motoristas e pedestres que lerem esta matéria se lembrarão de ter visto ou até vivenciado este fato.

Em terceiro lugar, o problema do pedestre que enxerga a faixa de segurança e sem olhar para o lado, atravessa a rua. Está certo que os motoristas deveriam parar, mas nem sempre isso acontece. Então o pedestre deve parar na via e mostrar sua intenção de atravessar. Pelo menos até que nossos motoristas cheguem ao nível de educação de um motorista canadense (por exemplo) e que nossas faixas de segurança estejam mais bem sinalizadas como discutido anteriormente. O pedestre que atravessa a faixa sem olhar para o lado acreditando que o carro irá parar coloca a vida em risco.

Em quarto lugar, o pedestre que insiste em atravessar fora da faixa, mesmo que esta esteja a apenas alguns metros de onde ele está. Este atrapalha o trânsito, precisa ser educado.

Em quinto lugar, bem tem o motorista que não para mesmo. Este também precisa ser educado. 

Bem, mas não pensem que sou daqueles que só reclamam e criticam. Não mesmo! Quando comecei o artigo, disse: “estamos no caminho certo”. Contudo, é muito claro pelo que se observa no cotidiano da cidade que ainda precisamos ir muito além a fim de que as faixas pintadas nas nossas ruas sejam realmente de segurança! Eu as chamaria no momento de “faixas pouco seguras”. Ainda assim, são melhores do que nada. Mas, estamos caminhando, como diria o Johnnie Walker!

Concluindo, espero que o texto alerte nossos pedestres de que, embora existam as faixas de segurança, elas ainda são uma arapuca. Nada pior do que se sentir protegido quando na verdade não se está. As faixas precisam ser mais bem sinalizadas para melhor segurança de quem as utiliza e também dos motoristas. Muitos não param ou não conseguem parar, pois temem que o veículo que vem atrás não pare, e colida. Aliás, um dos piores tipos de colisão que há.  Uma melhor sinalização ajudará a evitar colisões entre veículos e dará melhor proteção aos pedestres. Poderia também haver fiscalização do órgão responsável para conscientizar ambos, motoristas e pedestres, sobre procedimentos a serem respeitados por ambas as partes. Enquanto isso não acontece – Pedestres, muito cuidado em nossas “faixas de segurança”!

Espero que alguém que possa fazer algo sobre o assunto leia esta matéria! 


Até a próxima!

-----------------------------------------------------------------------------------

26/05/2013

Radiações Eletromagnéticas Não Ionizantes: Telefones Sem fio e Tumores Cerebrais.

PERIGO, PERIGO, PERIGO!   Quem recorda do Robô da série “Perdidos no Espaço”?

Desculpas pela demora em escrever para o Blog! Mas, estava terminando uma revisão para apresentar na conclusão de minha especialização em Biotecnologia, o que me deixou com o tempo reduzido. Não procurei o caminho dos sequenciamentos de DNA ou de sua manipulação, deixei isso para outros que tem mais competência para o assunto. Como físico, escolhi um campo da biotecnologia que, quando comecei a especialização nem sabia que existia: a Biotecnologia Ambiental. Há muito eu estava interessado nos efeitos das ondas eletromagnéticas não ionizantes que nossa sociedade “eletrônica” despeja no meio ambiente diariamente.  Estas radiações transmitem energia compõe o tipo de lixo mais limpo que se pode ter! Não tem cheiro, não se acumula em lugar nenhum, não ocupa espaço, não deforma e não solta as tiras (kk, lembra dessa?)

Lembro-me do cigarro: este teve pelo menos uns 50 anos de consumo ávido, com propagandas maravilhosas na mídia, em pleno século 20. Apesar das doenças e do sofrimento que ele causou aos usuários (ativos e passivos) e às famílias, apesar de conhecermos bem os seus malefícios, o sistema legal demorou demais para tomar uma atitude e proibir seu uso em certos locais. Entretanto, sua venda ainda não é proibida e até menores conseguem comprá-lo com facilidade. Junte a isso o fato de que o cigarro é fedorento, suja, queima, causa incêndios, enfim, uma porcaria completa... Enquanto isso, as ondas eletromagnéticas deste nosso assunto, não apresentam nenhuma característica perceptível e ainda proporcionam tecnologias maravilhosas, como a televisão, o rádio, a telefonia celular entre muitas outras. Como chamar a atenção para o perigo potencial de algo que traz tantos benefícios e é completamente invisível aos nossos sentidos? 

A resposta a esta pergunta está nas pessoas, pesquisadores e profissionais atentos, que refletem sobre o mundo que os cerca sem se deixarem tomar por verdades impostas por outros. Verifique você mesmo, faça sua própria pesquisa, investigue! Hoje em dia, um indivíduo que possui acesso à internet pode pesquisar sobre qualquer área do conhecimento, pois o saber não mais pertence somente aos cientistas e às universidades como era há bem pouco tempo atrás. Entretanto, é preciso saber onde procurar, acessar páginas confiáveis. 

Acontece que somos –  utilizo a palavra “somos” para todos os seres vivos –  formados por moléculas, átomos, partículas, que obedecem as leis da química e da física. Moléculas, pelo fato de poderem apresentar carga elétrica, respondem aos campos eletromagnéticos gerados por nossa tecnologia e interagem com eles. Existem moléculas que não tem carga, mas o campo pode induzir seu surgimento através de um efeito conhecido como polarização. Então, podemos questionar se as radiações eletromagnéticas ao interagir com nossos tecidos podem causar efeitos diversos. A palavra certa é um sonoro “SIM”! 

Por sorte, existem bons efeitos, como por exemplo, podemos aliviar a dor com radiofrequências, ou mesmo diminuir ou parar o crescimento bacteriano em tecidos infectados. Mas existem os ruins, e estes são os que preocupam. Por exemplo, mencionando apenas um destes, temos o caso da telefonia celular. Antenas de transmissão e aparelhos cada vez mais potentes invadem o mercado, seu uso aparece completamente difundido por todas as classes sociais. Pior ainda é o fato de muitas crianças já o utilizarem indiscriminadamente. Estudos que levaram em conta um tempo de uso superior a 10 anos encontraram relações entre tumores cerebrais e o uso do celular. Já estudos em intervalos de tempo menores, não identificam os efeitos. Ressalto que, é difícil isolar o efeito da radiação, pois os sujeitos que participam do estudo estão expostos a uma série de outros fatores que podem potencializar os efeitos da exposição aos campos gerados pelos celulares. Há também que se considerar o tempo de uso diário dos usuários. Além dos celulares, os telefones sem fio e as redes wireless de nossas residências também podem causar problemas. Alguns estudos que se preocuparam com o aspecto psicológico, verificaram mudanças comportamentais em crianças e adolescentes expostos a ondas eletromagnéticas.

 Entretanto, não quero convencer ninguém que as radiações eletromagnéticas interagem com nossos tecidos e apresentam consequências. Peço para o leitor que faça sua própria pesquisa, não somente em revistas de leitura fácil, ou em informações obtidas em conversas do tipo “ouvi dizer”, não acreditem nem em mim... PRECISAMOS enxergar além... Ir diretamente à fonte, como deve ser. Deixo algumas – pois existem muitas – referências de publicações em periódicos científicos. Leiam, informem-se e tirem suas próprias conclusões! Um ponto de visita obrigatório é a página http://www.bioinitiative.org/  e deve ser acessada por todos que se interessam pelos efeitos das radiações não ionizantes. O assunto, contudo, ainda está longe de ter seu desfecho... “CAUTELA” é a palavra certa para o momento!

Alívio da dor
Cortes, J.; Kubat, N.; Japour, C. Pulsed Radio Frequency Energy Therapy Use for Pain Relief Following Surgery for Tendinopathy-Associated Chronic Pain: Two Case Reports. Military Medicine, 178(1):125-129, 2013.   

Efeitos em animais silvestres e abelhas
Balmori, A. Electromagnetic Pollution from Phone Masts. Effects on Wildlife. Pathophysiology, 16(2-3):191-199, 2009.
Sainudeen Sahib, S. Impact of Mobile Phones on the Density of Honeybees. Journal of Public Administration and Policy Research, 3(4): 131-133, 2011. 

Tumores cerebrais e problemas de comportamento 
Repacholi, M. H.; Lerchl, A.; Röösli, M.; Sienkiewicz, Z.; Auvinen, A.; Breckenkamp, J.; d'Inzeo, G.; Elliott, P.;  Frei, P.; Heinrich, S.; Lagroye, I.; Lahkola, A.; McCormick, D. L.; Thomas, S.; Vecchia, P. Systematic review of wireless phone use and brain cancer and other head tumors. Bioelectromagnetics, 33(3):187-206, 2012.

Han, Y. Y.; Kano, H.; Davis, D.L.; Niranjan, A.; Lunsford, L. D. Cell Phone use and Acoustic Neuroma: the need for standardized questionnaires and access to industry data. Surgical  Neurology, 72(3):216-222, 2009.

Szmigielski, S.;  Sobiczewska, E. Risk of Neoplastic Diseases in Conditions of Exposure to Radio- and Microwave Fields - Epidemiologic Investigations. Medycyna Pracy, 60(5):389-398, 2009.

Thomas, S.; Heinrich, S.; von Kries, R.; Radon, K. Exposure to Radio-Frequency Electromagnetic Fields and Behavioural Problems in Bavarian Children and Adolescents. European Journal of Epidemiology, 25(2):135-141, 2010.



-----------------------------------------------------------------------

Indiscutível que a vida moderna nos traz inúmeras facilidades. 

Hoje pela manhã chegaram meus três ingressos para a apresentação do Roberto Carlos, que será no início de abril no estádio do Esporte Clube Pelotas. Comprei-os via internet, paguei com cartão e recebi em casa. Coisa boa! Sem filas nem qualquer “stress”!

 Então, minha filha abre o pacote do Sedex, enquanto eu já pensava em ligar meu toca discos para ouvir uma ou duas canções do Rei para começar a entrar no clima do show. Hum... nada de toca discos ou toca fitas... agora temos o “you tube”! Ali tem a discografia completa (ou quase!) do cantor, músicas gravadas e não lançadas, imagens de shows de diversos anos. E, enfim, podemos ver e rever quantas vezes quisermos, baixar para o disco rígido do nosso computador e depois gravar um cd, dvd ou colocar no “pendrive” para assistir na TV da sala ou até escutar no carro.

 Há não muito tempo atrás, só conseguíamos discos ou mesmo cds nas lojas. Havia a opção de pedir para um amigo gravar o disco em fita cassete, e logo depois de copiar o cd através de algum programa de computador. 

O que aconteceu com o mundo do som e da imagem é um reflexo da evolução da ciência e da tecnologia. Noutro dia, por exemplo, escutei que cientistas podem vir a armazenar dados no DNA. Sim, e em quantidade de fazer inveja a qualquer disco rígido de uns poucos Terabytes!

 Existe uma boa parte do DNA humano que é tido como “lixo”, ou seja, sem função definida. Ainda assim, este pedaço (ção!) inconveniente deve ser importante ou não estaria presente na dupla hélice depois de uns poucos milhões de anos de evolução. Pergunto se este pedaço não poderia servir justamente para este propósito: registrar toda a história da vida, do que passou e do que ainda está por vir. Espécies extintas, novas, estranhas, alienígenas... Esta resposta, porém, fica para os cientistas do futuro!

Então, enquanto o desfecho para esta e diversas outras questões não chega, finalizo este texto! Entretanto, não desligo o computador, pois pretendo, ainda, escutar algumas canções do Roberto aqui mesmo pelo “you tube”! 



---------------------------------------------------------------------------

Um mundo visto do espaço


Por exemplo, hoje mesmo se aproxima da Terra um asteroide de nome 2012 DA14. Não precisamos ter medo, pois ele não deverá colidir com nosso planeta, entretanto, estará, nos próximos dias, mais perto de nós do que alguns de nossos satélites que estão em órbita. Ele também não é assustadoramente grande: 50 metros de diâmetro. Apesar disso, ele é o recordista no quesito proximidade com a Terra: aproximadamente 28.000 km de altitude no dia 15 de fevereiro de 2013. Espera-se que ele não derrube nenhum de nossos satélites e siga sua jornada solitária pelo espaço. Verdade é que hoje em dia, um asteroide não precisa chegar à superfície para causar estrago. Imaginem a confusão causada se alguns satélites de comunicação fossem danificados...


Mas, atualmente, cientistas acreditam que meteoros não foram apenas vilões na turbulenta história de nossa Terra. Eles teriam sido também responsáveis pelo surgimento da vida no planeta. Por exemplo, podem ter trazido com eles certos ingredientes necessários para as primeiras formas de vida e também ter fornecido energia suficiente para que certas reações químicas, fundamentais para o surgimento da vida, acontecessem em nosso planeta. A ciência que estuda o surgimento da vida no cosmos e na Terra chama-se Astrobiologia. Como boa parte das novas ciências, é interdisciplinar, recorrendo constantemente a tópicos de Física, Química, Biologia, Astrofísica, entre outras.

Seria bom se tivéssemos uma máquina do tempo! Daí era só ajustar as coordenadas temporais, voltar ao passado e ver como a vida surgiu. Então, poderíamos saber se colisões de meteoros foram importantes para o surgimento da vida ou se, ao contrário, somente foram responsáveis por grandes extinções, como a dos dinossauros. Por falar em viagens no tempo, esse é um assunto muito atual e que tem sido levado a sério por muitos cientistas. Será que é possível viajar no tempo? A resposta para essa pergunta é óbvia e curta. Sim, é possível. Afinal, somos todos viajantes do tempo, mas nossa máquina do tempo, infelizmente, por enquanto, só nos leva para o futuro a uma velocidade que depende, em parte, da percepção de cada um. 

Mas gostaria de conversar com vocês sobre a outra possibilidade: voltar ao passado. Entretanto, vamos ter que viajar um pouco para o futuro para fazer isso, pois deixarei esse assunto para outro dia! Então, tomara que esse tal asteroide, o 2012 DA 14, passe logo de uma vez sem acertar nenhum de nossos satélites e que a internet continue no ar! 

Até a semana que vem! 


------------------------------------------------------------------------------------

Crônica - 25/02/2013 


Por sorte, o tal asteroide passou perto, tirou tinta do poste, mas não bateu. Entretanto, outro, muito menor, acabou atingindo a Rússia e causou danos materiais e físicos. Foram eventos independentes, não estavam correlacionados. No último Domingo, 24 de fevereiro, o “The Discovery Channel” mostrou um documentário muito interessante sobre os corpos celestes que podem atingir a Terra. Moral da história? Nosso conhecimento dos potenciais candidatos é ainda pequeno. Então, de certa forma estamos nas mãos do acaso ou nas mãos de Deus! Bem, mas gostaria de falar um pouco mais sobre viagens no tempo, conforme tinha prometido na última postagem.
Nas leis da Física não se encontra uma sequer que proíba viagens no tempo. Essa é a motivação de muitos cientistas para procurar maneiras de realizar tal façanha. Contudo, ao imaginarmos viagens no tempo, inevitavelmente, nos defrontaremos com paradoxos. Um clássico exemplo é o da pessoa que viaja no tempo e mata seu próprio avô. Bem, se ele matar seu avô, então ele, da maneira que existe, não existirá. E, se ele não nasceu, já que matou seu próprio avô, como pode ter matado seu ancestral? Hum! Uma das soluções para esse paradoxo jaz em uma das interpretações da mecânica quântica: a dos universos paralelos.
Ôpa! Mas professor, isso não é coisa de “Jornada nas Estrelas” ou “Universo Marvel Alternativo”? Pois é! Não é não, e existe um fundamento científico para os universos paralelos. Então, sob essa ótica, não existe o paradoxo, uma vez que o avô que ele matou é o de um universo paralelo, mas não do seu!
Um seriado muito interessante, da década de 1960, tratou sobre viagens no tempo. Chamava-se “O Túnel do Tempo”. Nessa série, dois cientistas (norte americanos, como sempre!) são lançados através do tempo, e presenciam e participam de vários eventos históricos. Por exemplo, no primeiro episódio, vão parar no Titanic. Eles voltam ao ano de 1968, no dia 15 de abril de 1912, justamente a bordo do RMS Titanic, que afundou após colidir com um Iceberg, devido às avarias sofridas em seu casco. Como são do futuro, tentam evitar a tragédia, mas só pioram as coisas, subentendendo que podem ter contribuído para agravar a situação.  Do que aconteceu na realidade, sabe-se que o Titanic não dispunha de barcos salva vidas capazes de resgatar todos passageiros e tripulantes, pois era considerado "inafundável" e também que houve problemas de comunicação para pedir socorro na ocasião do naufrágio. Durante a evacuação do navio, no filme, fica clara a ordem de "mulheres e crianças primeiro", o que deixou um grande número de homens a bordo, sem chance de sobreviver. Esse realmente foi o protocolo de evacuação do Titanic (ver link).
Vale notar que o capitão, após a colisão com o iceberg, passa a acreditar nos dois viajantes do tempo, e, pergunta a eles " eu irei morrer esta noite?". Infelizmente, a resposta foi sim. O capitão do Titanic Edward Smith realmente afundou com seu navio. Já em nosso tempo,  no naufrágio do Costa Concórdia recentemente em 2012, o capitão foi um dos primeiros a abandonar o barco... É, os tempos mudaram! Mas, convenhamos, quantos de nós teriam coragem para afundar com o navio? Não dá para julgar a atitude do capitão do Costa Concórdia sem estar nos sapatos dele...
Bem, que bom se pudéssemos viajar no tempo e evitar varias tragédias que aconteceram no planeta. Ou, será que de alguma maneira viajantes do tempo já estão alterando nossa linha do tempo? Vá saber!
Bem, obrigado pela leitura! Voltamos na semana que vem com outro assunto!

E-MAIL

Você pode ser um colaborador.

Envie suas sugestões para o e-mail :

pelotasdeportasabertas@hotmail.com

" Povo que reivindica seus direitos é melhor respeitado."