O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) vive uma intervenção informal do seu próprio partido.
O PT teme que Agnelo, que venceu a eleição contra o “rorizmo” pregando ética e moralidade, tenha o mesmo fim do seu antecessor José Roberto Arruda (ex-DEM) que saiu pela porta dos fundos do Buritinga acossado pelo maior escândalo de corrupção do DF.
> Agnelo Queiroz é o mais mal avaliado governador do Brasil
Agnelo Queiroz é o pior avaliado governador do Brasil (padece de uma reprovação de 70%), é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por desvio de verba pública no Ministério do Esporte e por suspeita de subornos quando funcionário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em menos de dois anos de governo já foi sujeito passivo de cinco pedidos de impeachment.
> Auxiliares impostos pelo PT
Para tentar calafetar o governo de Agnelo e evitar um desgaste nacional com as suas peripécias, o PT desembarcou no Governo do Distrito Federal (GDF) o ex-ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto e Swedenberger Barbosa, uma espécie de coringa petista cujo último cargo de visibilidade foi assessorar José Dirceu no primeiro governo Lula. Os dois ocuparão a Secretaria de Planejamento e a Casa Civil do GDF, respectivamente.
> Palavras são palavras…
O caso do governador Agnelo Queiroz (PT), como o do senador Demóstenes Torres (ex-DEM) ratifica uma máxima que o meu pai comentava quando via o gancho: “desconfie de quem vive alardeando que é honesto, pois tem grande chance de ele ser o maior dos malandros”.
Por favor, eu não estou chamando um, ou outro, de malandro, tampouco de honesto: devido aos meus pecados, eu não sou chegado a discursos de moral pura.
Discutir a política e a justiça no âmbito regional e federal, trazendo à sociedade a verdade dos bastidores do poder. Porque informação e tecnologia são armas da sociedade.
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