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sábado, 5 de maio de 2012

Radiojornalismo no Brasil: um jornalismo sem jornalistas* - A DOR DA" INCOMPETÊNCIA PROFISSIONAL"


Com suas 7.509 estações de rádio, das quais 2.982 comunitárias legalizadas (Martins, 2007:13), o Brasil é uma nação rica no campo da radiodifusão. 

Imaginem como deve 'doer' , em alguns ditos 'jornalistas', estarem à margem do mercado, por pura falta de competência...ou arrogância!

O rádio chega a 88% dos domicílios nos 5.561 municípios do país e a 83% dos automóveis. São 134 milhões de aparelhos em 47 milhões de lares e 19,4 milhões em veículos (Idem). 

Além deste espectro oficial, um sem número de emissoras comunitárias, consideradas por uns como  livre e, por outros,  pirata, transmitem diariamente. Fala-se em dez mil, vinte mil, até em trinta mil emissoras em funcionamento sem autorização. 

Embora rico em estações e em audiência, o rádio não é um grande empregador de radiojornalistas e, portanto, pobre na produção e difusão de conteúdos jornalísticos próprios. As emissoras comunitárias, em sua quase totalidade, não contratam jornalistas e as comerciais, muito pouco. Em 2004, a imprensa radiofônica respondia, em média, por 5% da oferta de trabalho dos jornalistas.

Opinião
Segundo esses dados, talvez possamos compreender o desgosto de alguns profissionais, de formação, que buscam enlouquecidamente, formas e outras maneiras de gritarem para o mundo :

"EI! TÔ AQUI, SEUS MANIPULADORES! DEEM-ME UMA OPORTUNIDADE! "


 É lamentável...

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