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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Modelo energético brasileiro é robusto e capaz de atender demanda

Especialistas ressaltam alguns problemas, mas descartam apagões e oferta limitada

Após problemas no funcionamento durante o verão do ano passado, a confiabilidade no setor de geração de energia no país passou a ser questionada. A estação, que marca o período úmido do ano, decepcionou em 2012 e não contribuiu com os reservatórios do país. Contudo, o governo federal tomou as providências necessárias para garantir o funcionamento do sistema. Apesar das opiniões divididas e as recentes especulações de que o atual sistema de administração elétrica pudesse ser deficiente e incapaz de atender a demanda crescente, o modelo brasileiro de energia se mostra mais robusto, capaz de reverter adversidades inesperadas.

Neste ano, por exemplo, o risco de apagões em larga escala foi completamente descartado pelo diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. Em coletiva realizada nesta quinta-feira (17), Chipp afirma que as previsões climáticas este ano são mais favoráveis que em 2012 e que este último trimestre será de chuvas.

Horário de verão: economia de R$ 400 milhões

Hermes Chipp também comentou sobre o horário de verão, que começou neste domingo. Pela perspectiva econômica, a iniciativa tem previsão de redução de demanda de 4,6% e de economia de mais de R$ 400 milhões nos 120 dias de vigor do horário de verão. Além disso, a aplicação do horário de verão evita o desperdício de 2.700 MW em longo prazo, o equivalente a um custo de operação de mais de R$ 4,5 bilhões.

“O horário de verão propicia mais tranquilidade em relação ao suprimento, além de aliviar a operação, que fica menos suscetível. O horário de verão também permite a manutenção do equipamento, por conta da demanda reduzida. Essas são as vantagens técnicas”, explica Chipp. 

 Jornal do Brasil


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