Tecnologia
A mesma internet que conecta pessoas pode desconectar famílias
Por: Leonardo Crizel
leonardo@diariopopular.com.br
A linha que divide o mundo real do mundo virtual está cada vez mais tênue. A internet, com um turbilhão de cliques, link's e touch's, compartilha ideias, opiniões e rotinas em redes sociais, reúne pessoas de todos os cantos em programas de bate-papo e oferece informações sobre qualquer assunto, a qualquer tempo, em qualquer lugar. É uma nova e envolvente realidade. Cheia de caminhos e opções, mas que também reserva algumas armadilhas. A dedicação de tempo cada vez maior de crianças e adolescentes na web, por exemplo, é capaz de interferir na harmonia do convívio familiar, afastando pais e filhos e mostrando o antagonismo de toda essa digitalização.
A professora Rosária Sperotto, líder do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Cultura, Tecnologias e Modos de Subjetivação, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), afirma, inclusive, que "a família mudou" por causa dos novos modos de interação e de sociabilidade que as linguagens das mídias digitais introduziram. Para ela, a convivência via a multiplicidade de redes veiculadas na internet abre um campo de variações para nos tornarmos pessoas mais sensíveis, que se eduquem através de vínculos familiares presenciais, mas também por meio de relações inundadas no wireless de notebooks, tablets e smartphones. "O desafio da família hoje é estabelecer uma conversa com seus membros, tendo como referência que pensar a constituição de sujeitos que vivem nesta sociedade intermediada pelas novas tecnologias", explica a especialista em Educação.
Na matéria completa, na edição impressa do Diário Popular desta terça-feira (18), você fica sabendo mais sobre como a internet alterou o convívio em família e confere também os riscos virtuais e cuidados que devem ser tomados pelos pais em relação ao uso das redes sociais pelas crianças.
Não perca a hora : pelotasdeportasabertas@hotmail.com
