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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CÂMARA DE PELOTAS CRITICA INEFICIÊNCIA DO GOVERNO DO PREFEITO EDUARDO LEITE

Prefeito será convidado a comparecer à Câmara para explicar problemas

Vereadores criticam ineficiência do governo - Situação difícil do município une parlamentares


     Pelo segundo dia consecutivo, nesta quinta-feira (08/08), os vereadores pautaram seus discursos na tribuna a críticas ao prefeito Eduardo Leite (PSDB): a crise na saúde pública,  os programas de habitação popular prometidos e não concluídos, vilas e bairros com esgotos a céu aberto, ruas e avenidas alagadas e esburacadas e, principalmente a falta de retorno do Executivo aos pedidos de informação do Legislativo.

    A sessão plenária foi interrompida por mais de uma hora e os vereadores se reuniram na sala ao lado do plenário para discutir qual o posicionamento a tomar em nome da Casa. Ao final, segundo explicou o presidente Ademar Ornel, embora não tenha havido consenso, a maioria decidiu que o líder do governo, vereador Luiz Henrique Vianna (PSDB), e o vereador Anderson Garcia (PTB) vão convidar o prefeito a vir à Câmara explicar os motivos que estão levando a uma administração tão ineficiente.

    "Várias questões que atingem a cidade também nos atingem. Somos agentes políticos e é sobre nós que recai a responsabilidade. Mas é o prefeito que tem que ser responsabilizado, porque é o governo quem executa as obras, que é responsável pela saúde, pela habitação, pela infra-estrutura", afirmou o presidente da Câmara, Ademar Ornel.

    Segundo o parlamentar, se Leite não sabe o que está acontecendo, "alguém tem que mostrar a ele que o Pronto Socorro está superlotado, que a cidade está um caos, que 200 casas dos projetos habitacionais estão fechadas, que tem famílias quilombolas morando embaixo de lonas na zona rural, e que as pessoas precisam fazer exames médicos antes de morrer e não dois anos depois", argumentou Ornel.

    O presidente também disse que, quando o prefeito precisou da aprovação urgente de dois projetos para a contratação de financiamento junto à Caixa Econômica Federal no valor de R$ 96 milhões - através do Ministério das Cidades via PAC Mobilidade e PAC Pavimentação - a Câmara  aprovou em dois dias. "O prefeito não pode se queixar da Câmara", finalizou Ademar Ornel.

site da câmara municipal

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