Processo foi instaurado um dia depois de uma operação do Ministério Público
Com 14 assinaturas, foi protocolada na tarde desta quarta a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa) na Câmara das Vereadores. O processo foi instaurado um dia depois de uma operação do Ministério Público (MP) que prendeu em flagrante três pessoas ligadas à companhia.
Com o auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, o MP cumpriu quatro mandados de busca e a apreensão na Procempa, durante a Operação Sete Chaves. A investigação, deflagrada há alguns meses, está em fase adiantada e quer verificar a atividade de agentes públicos da Procempa. Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, existem indícios de que tenham ocorrido desvios de dinheiro público e fraude em licitações dentro da companhia.
Além do atual conselheiro da Procempa Claudio Manfrói, um dos principais dirigentes do PTB, dois ex-funcionários da companhia – o ex-presidente André Imar Kulczynski e o ex-gerente financeiro Ayrton Fernandes – prestaram esclarecimentos à Polícia Civil.
Manfrói foi detido para prestar esclarecimentos sobre a posse de revólveres, pistolas e uma espingarda de uso restrito em casa. Também foram cumpridos mandados de busca er apreensão na residência da ex-diretora administrativa e financeira, Giorgia Pires Ferreira.
Com informações do Correio do Povo