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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Senador boliviano pede asilo político no brasil

Polícia Federal diz que cumpriu papel 'administrativo' na entrada de boliviano

A Polícia Federal informou nesta segunda-feira (26) que cumpriu um papel "administrativo" na entrada do senador boliviano Roger Pinto Molina no Brasil.

Além de registrar a entrada dele no posto de fronteira em Corumbá (MS), a PF deu início ao processo de refúgio do senador boliviano.

Roger Pinto Molina
Por meio da assessoria de imprensa, a PF afirmou que Molina foi mais um boliviano atravessando a fronteira. Ele foi submetido aos procedimentos de praxe de imigração e também preencheu documentação do processo de asilo que será encaminhada ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), órgão colegiado e vinculado ao Ministério da Justiça.

Segundo o MJ, o Conare vai analisar a pertinência do pedido, isto é, se ela enquadra na legislação brasileiro. Caberá ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) a decisão final de conceder ou não o asilo. Não há prazo para o fim desse processo.

Desde que entrou no Brasil, no fim de semana, Molina está hospedado na casa do advogado dele, Fernando Tibúrcio Peña, em Brasília.

Nesta segunda, o senador fez uma aparição relâmpago na porta da casa do advogado, em Brasília. Diante das câmeras, ele disse que ama o Brasil.

Depois de 455 dias refugiado na embaixada do Brasil em La Paz, o senador opositor ao governo de Evo Morales entrou no país com a ajuda do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que foi chamado a dar explicações ao Itamaraty.

Em nota divulgada no domingo, o Itamaraty informou que abriria uma investigação interna contra Saboia, que no final da tarde desta terça veio prestar esclarecimentos ministro Antonio Patriota e ao Secretário-Geral do órgão, Eduardo dos Santos.

À Folha, Saboia disse que duas vezes em Brasília relatando que o senador boliviano sofria de depressão e estava com problemas renais. O diplomata chegou a pedir para ser transferido de La Paz para outro posto no exterior ou mesmo no Brasil.

O Itamaraty deve instaurar uma sindicância contra o diplomata. As punições, em geral, vão desde uma simples advertência oral até a exoneração do cargo.

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