Obama afirma que levará discussão sobre ataque à Síria ao Congresso dos EUA
O presidente disse que não vai aguardar o relatório da ONU. Ataque será limitado em duração e não haverá tropas
Em pronunciamento, nesta tarde de sábado (31/8), o presidente Barack Obama afirmou que os Estados Unidos estão prontos para atacar a Síria. Do jardim presidencial da Casa Branca, Obama lamentou profundamente as mortes e a violência contra a dignidade ocorridas nas últimas semanas e que o fato representa uma “ameaça à comunidade internacional”.
Para Obama, a ameaça deve ser confrontada para que não haja a “proliferação de grupos terroristas”. Para isso, ele autorizou um ataque que será limitado em duração e não contará com as tropas norte-americanas. Afirmou também que o governo sírio “tem que ser responsabilizado”, principalmente para não deixar que novos ataques como esse aconteçam.
A autorização para os ataques também deve ser discutida no Congresso norte-americano. “Os líderes do Congresso concordaram em estabelecer um calendário de debates para que se entenda a gravidade do conflito”, afirmou Obama.
Dedo no gatilho
Após a saída dos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU), o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halqi, declarou que o exército sírio "está mobilizado, com o dedo no gatilho". Em uma declaração escrita divulgada pela rede oficial, ele acrescentou: "O Exército está pronto para enfrentar todos os desafios e todos os cenários".