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quinta-feira, 13 de março de 2014

BLATTER QUER EVITAR VAIAS SEM DISCURO

Para evitar vaias, abertura da Copa não terá discursos, diz Blatter
  • Dirigente e a presidente Dilma foram alvos de apupos em 2013
  • Aconteceu durante a abertura da Copa das Confederações
  • Blatter não teme nova onda de protestos pelo Brasil
RIO - Em entrevista à agência de notícias alemã DPA, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, informou que a abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho, não terá discursos. O motivo, explica o dirigente, é a preocupação com possíveis vaias, como aconteceu na Copa das Confederações.


- Vamos fazer a cerimônia de uma maneira em que não aconteçam discursos - declarou Blatter.

O presidente da Fifa comentou que a situação no país está mais tranquila, mas acrescentou que não é "profeta" para saber se haverá ou não manifestações nas ruas, como no ano passado, durante a Copa das Confederações. Em 2013, o torneio coincidiu com o período de ebulição social, com milhares de pessoas fazendo manifestações em várias cidades brasileiras. A Fifa foi alvo de boa parte do protestos, contrários à realização da Copa.

- Estou convencido que os protestos sociais não vão poder utilizar os mesmos argumentos usados na Copa das Confederações, porque eles não são válidos. Estou convencido de que a situação se tranquilizou - afirmou Blatter.

Ele e Dilma foram alvos de vaias na cerimônia de abertura do torneio, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, quando Dilma falava, Blatter chegou a repreender o público, pedindo respeito.

A abertura da Copa será no Itaquerão. A partida inaugural será entre Brasil e Croácia, pelo grupo A.

O Globo.com

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