Para evitar vaias, abertura da Copa não terá discursos, diz Blatter
- Dirigente e a presidente Dilma foram alvos de apupos em 2013
- Aconteceu durante a abertura da Copa das Confederações
- Blatter não teme nova onda de protestos pelo Brasil
- Vamos fazer a cerimônia de uma maneira em que não aconteçam discursos - declarou Blatter.
O presidente da Fifa comentou que a situação no país está mais tranquila, mas acrescentou que não é "profeta" para saber se haverá ou não manifestações nas ruas, como no ano passado, durante a Copa das Confederações. Em 2013, o torneio coincidiu com o período de ebulição social, com milhares de pessoas fazendo manifestações em várias cidades brasileiras. A Fifa foi alvo de boa parte do protestos, contrários à realização da Copa.
- Estou convencido que os protestos sociais não vão poder utilizar os mesmos argumentos usados na Copa das Confederações, porque eles não são válidos. Estou convencido de que a situação se tranquilizou - afirmou Blatter.
Ele e Dilma foram alvos de vaias na cerimônia de abertura do torneio, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, quando Dilma falava, Blatter chegou a repreender o público, pedindo respeito.
A abertura da Copa será no Itaquerão. A partida inaugural será entre Brasil e Croácia, pelo grupo A.
O Globo.com