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Comentário da Hora: ''Quem não deve, não teme!''
Neste domingo(12) registrei um grupamento de soldados do exército nacional patrulhando a região sul do estado gaúcho.
No deslocamento até Jaguarão/Rio Branco-URU, passei por três etapas de fiscalização com armamentos, blindados e soldados no cumprimento dessas atividades.
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Durante as revistas realizadas no meu carro, fui educadamente tratado e orientado pelos soldados, do que se tratava a atividade, bem como solicitavam ''olhar o carro'' em seu espaço de malas e outros compartimentos.
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Por um momento, lembrei-me dos anos de melhor segurança, onde essas ações atuavam protegendo uma nação... e nunca ''perdi pedaço'' naquela época. Sobrevivi e muito bem a todas as orientações que se fizeram necessárias para sustentar limites e fronteiras nacionais.
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O que é a Operação Agata
A realização da "Operação Agata 5", pela Marinha do Brasil, com inspeção naval nos rios e lagos da região, contando com a presença de helicopteros e lanchas no objetivo de combate efetivo ao tráfico de entorpecentes, assim como contrabando de armas, munições e outros produtos, através das linhas de fronteira, nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, onde estão também, além dos Fuzileiros Navais, tropas do Exército e de outros orgãos de repressão, mostra uma disposição ímpar em atingir ao máximo, o tráfico organizado.
Ágata 5: helicópteros e lancha blindada fiscalizam fronteira em MS |
Sempre fomos contrários ao que muitos desejavam, de utilização das nossas Forças Armadas, para correr atrás de marginais comuns, como ladrões de galinhas ou puxadores de carros ou, ainda, prisão de passadores de drogas nas esquinas das cidades, enquanto outras ações teriam a responsabilidade de cuidar da segurança externa, como chegou a ser ventilado. Seria, entendemos, uma maneira de burlar o sentido de soberania das nações.
No entanto, operações desse porte devem ser aplaudidas, por tratar-se de um assunto de segurança nacional, considerando o grande número de armamentos pesados que ultrapassam nossas fronteiras e que, vez por outra, acontece das forças policiais apreenderem peças, quando especialmente, de batidas nos morros cariocas ou nas favelas de São Paulo.
Alem aplaudir tal medida, deve-se, ao mesmo tempo, lamentar que essas operações não sejam mais frequentes, pois além de quebrar o ritmo de açõesmarginais, têm o objetivo de defender a população dos braços criminosos, voltados principalmente, para a juventude.
As operações militares, nesse sentido, realmente interessam ao povo, pois tornam-se atividades de proteção ao futuro verde-e-amarelo.
Por Moacir Rodrigues
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