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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DETECTOR ABDOMINAL NO PRESÍDIO


Presídio de Pelotas deverá receber detector abdominal

A Susepe adquiriu nesta terça-feira 15 aparelhos abdominais que serão instalados nas principais unidades prisionais do Estado

Por: Cíntia Piegas
cintiap@diariopopular.com.br 

A data ainda não está definida, mas o Presídio Regional de Pelotas (PRP) deverá ser contemplado com um equipamento para detecção de metais. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) adquiriu nesta terça-feira (8) 15 aparelhos abdominais que serão instalados nas principais unidades prisionais do Estado. O investimento chega a um total de R$ 283 mil.

O diretor substituto do Departamento de Segurança e Execuções Penais (Dsep) da Susepe, Alberi Pereira, explica que um detector abdominal já estava em funcionamento na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), como piloto. Além deste, receberão o equipamento o Presídio Central, as demais penitenciárias do Complexo de Charqueadas, Arroio dos Ratos e Estadual de Santa Maria. O Departamento estuda quais as demais unidades deverão ser contempladas, mas a assessoria de imprensa da Susepe já confirmou a vinda do aparelho para Pelotas. No entanto, não foi divulgado o critério de escolha das casas prisionais contempladas primeiramente.

O superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben, salienta que estes equipamentos se somam a outros para melhorar a segurança nos presídios. Explica ainda, que o detector abdominal humaniza a entrada de visitas. De acordo com a assessoria de imprensa, além dos metais, como armas, será possível perceber se os visitantes estarão portando aparelhos celulares nas partes íntimas. “A entrada de visitantes se tornará cada vez mais rigorosa”, comentou o diretor do Presídio de Pelotas, Ângelo Carneiro. 

Eficiência
Além destes equipamentos, a Susepe já havia repassado às casas prisionais 12 portais e 12 banquetas em dezembro de 2012. O portal instalado no PRP, somado aos detectores manuais, tem sido eficaz na apreensão de objetos indesejados dentro da casa prisional, conforme Ângelo Carneiro. “Em 2012 recolhemos durante as revistas uma média de 79 aparelhos celular e 70 chips, além de crack e maconha”, conta o diretor ao elogiar a eficácia dos equipamentos e também das equipes que atuam nas revistas dos visitantes.


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