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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

AIDS ENTRE JOVENS - EPIDEMIA AVANÇADA

Epidemia de aids avança entre população jovem
A epidemia avança sobretudo entre o grupo masculino gay. País tem cerca de 40 mil infectados

As taxas do Boletim Epidemiológico divulgadas neste domingo (1º) mostram que problemas conhecidos de aids no País seguem sem solução. A epidemia avança entre a população jovem, sobretudo entre o grupo masculino gay. As taxas de mortalidade permanecem inalteradas e a transmissão vertical, embora evitável, continua presente. No ano passado, 63 casos foram registrados entre menores de um ano. Dentro desse quadro, surge uma nova preocupação: "Há uma tendência de aumento de casos", afirma o pesquisador da Universidade de São Paulo Alexandre Grangeiro.

O boletim mostra que, em 2011, foram registrados no País 40.535 casos de aids. Uma marca que até então nunca havia sido alcançada. Em 2012, os números são um pouco menores: 39.185. Esse indicador, no entanto, pode mudar. Em razão do atraso nas notificações, ao longo do ano, ajustes geralmente são realizados. Considerando os números apontados em 2012, o País registra um aumento geral de casos de 12%, em relação a 2005, quando 34.828 pacientes com a doença foram contabilizados.

RS terá nova estratégia no combate à Aids
Índice da doença no Estado é superior à média nacional
A alta incidência de aids no Rio Grande do Sul motivou uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde. Uma série de medidas foi anunciada neste domingo, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, por meio de uma videoconferência entre secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A principal é a distribuição de medicamentos antirretrovirais a públicos prioritários de pessoas não portadoras do HIV mas que apresentam riscos elevados de infecção, como homens que fazem sexo com outros homens, gays, profissionais do sexo, entre outros.

O objetivo é introduzir - nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) - a Profilaxia Pré-Exposição (PREP) e expandir para a atenção básica a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que já é oferecida desde 2010 nos SAE. O estudo terá o prazo de um ano e deve começar no primeiro trimestre de 2014.

A PREP será usada como estratégia de intervenção para a prevenção da transmissão entre populações prioritárias - homens que fazem sexo com outros homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua.

A já existente Profilaxia Pós-Exposição é uma medida que consiste no início do uso de antirretrovirais até 72 horas decorridas de uma provável exposição ao vírus HIV. Atualmente ela é utilizada basicamente um duas situações: em caso de risco de contaminação de profissionais de saúde na atividade laboral (devido a acidentes); e em casos de relações sexuais quando ocorre falha nas medidas de prevenção (a partir de uma avaliação médica). 

Índice elevado no Rio Grande do Sul

Em 2012, foram 4.458 novas notificações de casos de aids apenas no Rio Grande do Sul. O número representa 41,4 casos por 100 mil habitantes, taxa que é mais do dobro da nacional (20,2). 

Com informações da Gazeta do Povo-PR e Correio do Povo - RS

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