A produção industrial regional cresceu em nove dos 14 locais
pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
durante todo o ano de 2011. Com crescimento de 2%, o Rio Grande do Sul
foi um dos seis locais avaliados que tiveram taxa de incremento acima da
média nacional (0,3%).
Os dados do IBGE mostram que, além do
Rio Grande do Sul, tiveram altas acima da média do País os estados do
Paraná (7%), Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), Amazonas (4%) e Pará
(2,7%). Minas Gerais (0,3%), Rio de Janeiro (0,3%) e São Paulo (0,2%)
também tiveram taxas positivas em 2011. Já o recuo na produção aconteceu
na Bahia (-4,4%), região Nordeste (-4,7%), Santa Catarina (-5,1%) e
Ceará (-11,7%).
Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo
mês de 2010, o setor industrial nacional mostrou queda de 1,2%, com
recuo na produção em sete de 14 locais. A taxa negativa mais intensa foi
registrada em Santa Catarina (-10,9%), pressionada pela queda na maior
parte dos setores investigados no local. Em seguida vieram Ceará
(-7,4%), Bahia (-4,9%), região Nordeste (-3,7%), São Paulo (-3,2%),
Minas Gerais (-2,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%).
Entre os locais
com avanço na produção, Paraná (23,5%) assinalou a expansão mais
elevada, impulsionado em grande parte pelos setores de veículos
automotores e de edição e impressão. Os demais resultados positivos
foram verificados no Espírito Santo (7,4%), Goiás (6,6%), Pará (5,2%),
Pernambuco (3,8%), Amazonas (3,6%) e Rio Grande do Sul (3,2%).
Na
análise trimestral (outubro, novembro, dezembro), o setor industrial
recuou 2% e deu sequência à trajetória de queda iniciada no primeiro
trimestre de 2010 (18,2%) - em comparação com igual período do ano
anterior. No último trimestre de 2011, o total da indústria mostrou o
primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2009 (8,2%).
Em
nível regional, ainda no confronto com igual período do ano anterior,
sete locais assinalaram taxas negativas no quarto trimestre de 2011, com
Santa Catarina (-8,8%) e Ceará (-6,8%) apontando as perdas mais
intensas.
A agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, contra alta
de 4,7% em 2010. Os setores vinculados à agricultura (-1,6%), de maior
peso na agroindústria, apresentaram desempenho abaixo dos setores
associados à pecuária (-0,6%).
O grupo inseticidas, herbicidas e
outros defensivos para uso agropecuário decresceu 16,9% em 2011,
impactado negativamente pelo aumento das importações, enquanto o
segmento de madeira avançou 4,9%.
A agroindústria apresentou
resultados negativos nos quatro trimestres do ano: -3,9% no primeiro,
-2,8% no segundo, -0,7% no terceiro e -2,5% no quarto trimestre. As
comparações são relativas a igual período de 2010.
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