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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

TRANSPORTE COLETIVO EM PELOTAS - AUMENTO DAS PASSAGENS

GREVE : A possibilidade de greve , para o próxima semana, não está descartada. Se isso se confirmar, a população pelotense sofrerá , novamente, às vésperas de mais um Natal com tal transtorno.

Com informações do Diário Popular

Reajuste nas tarifas causa divergências
Alteração nos valores surpreendeu boa parte da população

Por: Bruno Marsilli
bruno.marsilli@diariopopular.com.br

O anúncio do reajuste de 5,8% na passagem do transporte coletivo pegou a população de surpresa. Em junho deste ano, em meio às manifestações que aconteceram em todo o país, a prefeitura decidiu baixar o preço das passagens de R$ 2,75 para R$ 2,60. Seis meses depois, o valor retorna aos mesmos R$ 2,75 e desperta reflexões sobre o tema que divide opiniões em diversas áreas.

Foto - Kamila Alves - DP
Uma delas é referente à causa. O acúmulo de 19,52% nos últimos 12 meses no preço do combustível e a elevação do custo de outros insumos são alguns dos fatores responsáveis pelo reajuste adotado com base no estudo de cálculos realizado pela Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (SGMU). Porém, de acordo com nota oficial publicada nesta quinta-feira (12) pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Pelotas (SETRP), o reajuste não atendeu a planilha de custos e de tarifa apresentada pelo Sindicato das Empresas.

A redução de R$ 1,30 para R$ 1,10 na tarifa paga pelos estudantes também desagradou a classe, que criticou o Decreto Municipal em nota dizendo que sem qualquer justificativa e sem a indicação da receita que venha custear, a tarifa paga pelos estudantes foi reduzida. Ainda assim, o Sindicato das Empresas informou que ofereceu reajuste salarial à categoria dos trabalhadores equivalente ao índice de inflação do período.

O que acha a população
Por outro lado, está a insatisfação do usuário com as condições oferecidas pelo transporte público em Pelotas. "Cada vez temos menos ônibus. Atrasos frequentes. Veículos lotados, sem espaço para se mexer. Pagar a mais, por um serviço que continuará o mesmo, é um absurdo", comenta a auxiliar administrativa Simone Duarte. Há, também, quem não se surpreenda com o reajuste. Para o vendedor Ilmar Leal, o aumento já estava previsto estrategicamente pela prefeitura. "Eles já tinham essa ideia de subir. É inevitável, já que subiu o petróleo".

Embora tenha acontecido o processo inverso com a classe estudantil, que passará a pagar 20 centavos a menos com a redução de R$ 1,30 para R$ 1,10, a acadêmica do curso de jornalismo Camila Mattos não enxerga muitos benefícios na mudança. Ela utiliza o transporte coletivo em média quatro vezes ao dia, principalmente para ir até o Campus Anglo, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde aponta problemas nas empresas que fazem a linha no Porto. "Não adianta baixar a passagem e os ônibus continuarem precários. Em horários de pico, tá sempre muito cheio. É complicado".

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