Com informações do Diário Popular
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| Foto - Paulo Rossi - DP |
De acordo com o sindicato da categoria, acordo feito com a empresa terceirizada não está sendo cumprido
Por: Igor de Campos
Vigilantes que trabalham em prédios da Receita Federal nas cidades de Pelotas, Jaguarão e Bagé realizam uma manifestação em frente à sede do órgão na Princesa do Sul, na esquina entre as ruas Professor Araújo e Marechal Floriano. Eles reclamam que a empresa terceirizada contratada atrasa o pagamento de cerca de 30 funcionários. Os trabalhadores protestam de forma pacífica, apenas paralisando o trânsito com faixas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pelotas e região, Marcelo Puccinelli, o acordo feito com a Proservi não está sendo cumprido. "Nossos salários deveriam ser pagos até o quinto dia útil do mês. Porém, estamos recebendo nos dias 23, 24 do mês. Isso atrapalha bastante, pois assim como todo mundo, temos contas a pagar", afirma.
O protesto segue até o meio-dia. Na quinta-feira, será realizada uma assembleia em Pelotas para redefinir as exigências. Se não houver solução para o problema, novas ações serão realizadas.
Receita afirma apoiar a causa
O delegado da Receita Federal em Pelotas, Ricardo de Souza Moreira, destaca que o órgão apoia os trabalhadores na causa e revela que a empresa já enfrentou problemas para manter os contratos em outras oportunidades, apesar da Receita repassar os valores em dia.
"Estamos estudando, para a próxima licitação, modificar os contratos, de forma que possamos pagar o funcionário diretamente em sua conta. Porém, temos que analisar se a legislação realmente permite essa alteração", considera Moreira.
Empresa tem outra versão
A Proservi tem outra versão para a história. Segundo o diretor da empresa, Diogo Hamilton, a Receita Federal ainda não teria liberado as verbas para o pagamento dos funcionários, o que causou a inadimplência neste mês.
"Estamos apenas com este mês pendente, mas não atrasamos os vales e já pagamos a primeira metade do 13º salário. Fizemos, inclusive, empréstimos para honrar nossos compromissos", afirma Hamilton.
