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sábado, 7 de julho de 2012

PELOTAS : '' uma cidade com a 'cara' de Paris '


Pelotas, 7 de julho de 2012 

Boa noite! 


       Seja bem-vindo à versão virtual da Capital Nacional do Doce


Conheça seus pontos turísticos, história, tradição, costumes, eventos e venha conhecer pessoalmente o que Pelotas tem de melhor. Você se sentirá em casa, graças à hospitalidade do povo pelotense e vai adorar a rica variedade dos seus tradicionais doces. 
      

 A CITRÖEN escolheu Pelotas como locação para o lançamento do Novo C3. 
A empresa procurava uma cidade com a "cara" de Paris e a escolha ficou mesmo com a Princesa do Sul.


     PATRIMÔNIO: O chamado centro histórico ganha uma nova identidade, quer via iniciativa privada ou governamental. Vários prédios estão em processo de restauração e outros já se encontram totalmente concluídos. A cidade ganha um poderoso produto turístico com seus prédios restaurados. Porém, infelizmente, há tantos outros que se encontram em total abandono, tanto por parte das autoridades, como por seus proprietários e pela ação dos vândalos, que não respeitam a história e o rico patrimônio de sua cidade natal. Além do Castelo Simões Lopes, localizado na zona sul da cidade, que se encontra abandonado, há a Estação Férrea, oCasarão dos Mendonça, do Barão de Azevedo Machado, entre outros. Não vamos entender tombamento patrimonial com tombamento no sentido mais literal da palavra! 


       O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) lançou uma campanha para combater o comérico ilegal de bens culturais, bem como os atentados contra os bens tombados, que serão julgados como crimes contra o patrimônio nacional. Para denuncias anônimas, ligue (53) 3281-2244 ou (21) 2262-1971. Informações podem ser obtidas pelo e-mail bcpemov@iphan.gov.br ou pelo site www.iphan.gov.br


       O filho mais ilustre de Pelotas, João Simões Lopes Neto ultrapassou os limites do regional para atingir a universidalidade, sem perder sua identidade gauchesca. Ele desenhou sua obra com perfeição. Não há peão por este Rio Grande afora que não conheça um conto de Simões Lopes Neto. O jeito de estar, de ser, de viver de seu povo, na figura de Blau Nunes prova isso. Sua obra com certeza é um clássico que você, se não leu ainda, tem a oportunidade de ler agora. Aqui você encontrará o "Cancioneiro guasca ", "Contos Gauchescos", "Lendas do Sul", "Casos do Romualdo", "Balas de Estalo", triolés publicados no jornal "A Pátria" a partir de julho de 1888, o conto "A Recolhida", além do folhetim "A Mandinga", escrito entre 15 de outubro e 14 de dezembro de 1893, publicado originalmente no "Correio Mercantil". 

Não só Pelotas, mas toda a região sul do estado do Rio Grande do Sul iniciou sua colonização em função de Colônia de Sacramento, no Uruguai. Mesmo antes de terminar a disputa territorial entre Portugal e Espanha, em 1777, quando foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso entre os dois países, já os portugueses andavam pela região.
       O exemplo mais vivo é a fundação da cidade de Rio Grande, em 1737, por Silva Paes. Após a assinatura do tratado, os portugueses iniciaram a subida rumo ao norte do estado, estabelecendo-se inicialmente em Viamão. Neste trajeto foram se estabelecendo, principalmente nas margens da Lagoa dos Patos.
      
 Em Pelotas não foi diferente, mas o grande arranque de que hoje é a cidade se iniciou com a chegada do português José Pinto Martins, imigrando originalmente para o Ceará, estabelecendo às margens do arroio Pelotas a primeira indústria saladerial, de produção de charque, em 1780, aproveitando a grande abundância de matéria-prima ali existente e que se encontrava a esmo pelos campos, o gado bovino. Logo outras charqueadas foram implantadas, como as de Gonçalves Chaves, Bernardino Barcelos e tantos outros. 

Começava a tomar corpo o que é hoje Pelotas, que nesta época pertencia a Rio Grande. Em 7 de julho de 1812 o padre Felício foi ao Rio de Janeiro, a mando da família Antônio dos Anjos, para solicitar às autoridades competentes a criação da nova freguesia, que foi chamada de Freguesia de São Francisco de Paula. 

       A nova freguesia foi se desenvolvendo rapidamente. Em 1830 Pelotas já tinha um parque industrial saladeril com mais de vinte charqueadas trabalhando ao longo do Arroio Pelotas e Canal São Gonçalo. Em 1832 foi elevada à categoria de vila, passando então a chamar-se de Pelotas, uma homenagem às rústicas embarcações utilizadas pelos nativos na travessia dos rios, confeccionadas com o couro animal e quatro varas corticeiras. Finalmente, em 1835, Pelotas ganha o status de cidade. Com a Revolução Farroupilha, arrefeceu-se o ímpeto industrial da nova cidade, mas daqui saíram os empresários-soldados como Domingos José de Almeida e José Gonçalves Chaves, considerados os cérebros mais brilhantes da revolução. Terminada a Guerra dos Farrapos, o Barão de Caxias reorganiza a estrutura administrativa da cidade que havia sido totalmente desarticulada e manda abrir a Câmara, organiza o judiciário e só saiu da cidade após a situação voltar ao normal. 

       Um novo ciclo de progresso começa e seu auge acontece com a Guerra do Paraguai. Muitos pelotenses engrossam as tropas dos Voluntários da Pátria. As tropas do Império se alimentam com o charque produzido aqui. Ao retornar do cerco e tomada de Uruguaiana, o Imperador visita Pelotas e seu genro, o conde D'Eu, declara-se cativado por ela. 

       Terminada a guerra, mais um ciclo de progresso toma conta da Princesa do Sul. Pedro Osório muda-se para Pelotas e sua descendência cresce, dando nomes da maior projeção política e intelectual. Funda-se o Liceu de Artes e Ofícios, embrião da primeira Escola de Agronomia e Veterinária. Embora começando um novo século, os tempos antigos de Pelotas só morreriam definitivamente com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste período os charqueadores e grandes comerciantes depositavam seu dinheiro no Banco Pelotense, que chegou a ser um dos três maiores do país. Mas a roda da fortuna é caprichosa. Após a guerra, os frigoríficos se impuseram, o charque como base alimentar virou coisa do passado. 

O Banco Pelotense, após a vitoriosa Revolução de 1930, viu suas portas serem fechadas, para abrirem logo em seguida com o nome de Banco do Rio Grande do Sul. Foi nessa época que desenvolveu-se a cultura do arroz, trazida por Pedro Luis da Rocha Osório, pioneiro da implantação intensiva e extensiva desta cultura no estado. 

       Pelotas tem uma história de coragem, determinação e muito trabalho. Num breve passeio por suas ruas repletas de fachadas históricas, é possível resgatar toda a essência de uma sociedade de fortes tradições culturais. Alguns pelotenses ilustres culturalmente: João Simões Lopes Neto, Fernado Osório, Lobo da Costa, Antonio Caringi, Zola Amaro, Leopoldo Gotuzzo, entre outros. Habitaram na cidade, nove barões, dois viscondes e um conde, o que colaborou para denominar a sua sociedade como a Aristocracia do Charque, ou ainda como os Barões da Carne-Seca. 

       Foi a luta de seu povo, no passado, que fez com que Pelotas fosse considerada a verdadeira capital econômica da província, vindo a se envolver em todas as grandes causas cívicas. 

       Essa prosperidade econômica e cultural continua até hoje, graças ao espírito empreendedor de seu povo e às fortes administrações municipais. Centro geo-econômico da região sul, Pelotas exerce influência sobre um universo de 1,2 milhão de pessoas, em 19 municípios, com um potencial de consumo que supera algumas capitais brasileiras.
       Pelotas possui aproximadamente 350.000 habitantes distribuídos em uma área de 1.921.80 Km². 

       O clima subtropical úmido e a proximidade com o Oceano Atlântico propiciam temperaturas amenas e densos nevoeiros de maio a agosto. Além de um inverno ameno, um verão tipicamente brasileiro leva as pessoas a desfrutarem de belezas naturais como a praia do Laranjal, além de outros pontos de destaque, como a Cachoeira do Arco-Íris, o Recanto dos Coswig, Cascata, Bachini, etc. (Veja detalhes em Região Colonial) Fora as belezas naturais, são permanentes fontes de turismo o comércio, forte e diversificado, o belo e imponente casario, acervo arquitetônico de uma época de glória e opulência e a tradição doceira do município, que extrapolou fronteiras, valendo a Pelotas o título de "Capital Brasileira do Doce". 

       Pelotas possui uma rede hoteleira composta de estabelecimentos quatro estrelas, hotéis três estrelas, hotéis duas estrelas e estabelecimentos de menor porte. A área gastronômica é servida por ótimos restaurantes, churrascarias, pizzarias e confeitarias. Bares, choperias e danceterias agitam a vida noturna da cidade. 

       A rede de serviços do município inclui duas empresas de TV por cabo, telefonia celular, duas emissoras de televisão, sete emissoras de rádio FM e quatro AM.
       A tradição cultural de Pelotas se mantém viva através de duas universidades (UFPel e UCPel), duas instituições de ensino superior isolada (Faculdades Atlântico Sul e SENAC), duas escolas técnicas federais (CAVG e CEFET), dois centros de pesquisa (Embrapa), dois teatros, várias salas de cinema, dezenove clubes sociais, além de
bibliotecas, museus e galerias de arte.

Como é bom falar bem de Pelotas !!!

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