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domingo, 17 de fevereiro de 2013

'PRÉ CARNAVAL - BEIJO MALDITO'


Beijo Maldito atrai centenas para o Jockey Clube

A edição deste ano aconteceu neste sábado (16) no Jockey Clube de Pelotas
Paulo Rossi - DP
Por: Cherrine Cardoso

De um simples esquenta para os bailes de carnaval, que acontecia entre amigos do Clube Brilhante, o bloco Beijo Maldito se transformou em uma festa obrigatória para os jovens de Pelotas, agregando hoje cerca de três mil pessoas. A edição deste ano aconteceu neste sábado (16) no Jockey Clube de Pelotas. A pista, que recebe normalmente as corridas de cavalo, já recebia aproximadamente mil pessoas em torno das 16h, horário em que começou o som da banda.

A chuva que anunciou um tempo incerto na manhã passou rápido e deu lugar a uma tarde de sol forte, promovendo o cenário perfeito para quem queria mesmo se divertir. Logo na entrada, via-se uma aglomeração de jovens portando seus abadás e também os curiosos de plantão, que passavam apenas para espiar o que estava acontecendo por ali.

Mais perto da entrada, o público ainda se dividia entre dentro e fora do gramado. Até bem pouco antes do início da programação eram anunciados na página do bloco, no Facebook, pessoas que queriam comprar e vender abadás.

A organização pode aproveitar o espaço para montar o palco da banda próximo às tendas que serviam de bar. Ali ao lado também estavam dez banheiros químicos, uma ambulância e um quiosque para a equipe dos Vigilantes da QAP, que fizeram a segurança do local.

Tradição
A festa deste ano vinha seguindo o mesmo roteiro programado dos últimos dezoito anos, aconteceria na rua mesmo, ao lado do Brilhante. No entanto, na última semana os organizadores precisaram mudar o local de sua realização devido a uma solicitação da Prefeitura. Diz que o pedido se deu por conta de algo compreensível, a rua é pública, e sendo pública não poderia comportar uma festa que cobra ingresso de quem quer participar. O fato é que a deslocaram para o Jockey Clube Pelotas, no bairro Três Vendas, e ainda que pudesse de alguma forma comprometer sua realização o encontro dos seguidores do Beijo Maldito aconteceu na tarde de sábado.

Abadás
Os abadás foram liberados em pré-vendas e a escolha da estampa da camiseta aconteceu em votação pela internet junto aos participantes da festa. Eram três modelos, tendo ficado o branco com as imagens do tridente e da diabinha, que marcam o logo do bloco, como o escolhido. Foram duas mil camisetas e logo que acabaram a organização disponibilizou mais mil pulseirinhas de acesso à festa. 

Na pista
Perto do palco um grupo de amigas se destacavam por portarem todas uma flor branca de assessório nos cabelos. O Diário Popular conversou com duas delas, de um grupo de cinco, que participavam da festa pela primeira vez. Lidiane Martins foi convencida a vir pro Jockey por sua irmã, Silvia Martins, que também esteve pela primeira vez curtindo o show do Beijo Maldito. “Passei o carnaval em Jaguarão e adorei o movimento e a galera. Quando soube que teria uma festa fora de época por aqui resolvi vir junto com minhas amigas para dar continuidade a curtição e arrastei minha irmã comigo”, explicou Silvia. “Decidimos usar a flor para ficar mais fácil de nos acharmos durante a balada”, complementou Lidiane.

Os abadás estavam customizados, cada um à sua maneira. Isso também foi o diferencial na roupa das meninas, que investiram nas mudanças da camiseta de forma criativa. Liane Robe, que é arquiteta, se destacou. Transformou uma camiseta GG num vestido, recortando-a em tiras e costurando em camadas sobre uma base branca. A parte do busto foi bordada com pedras brilhantes usando as costas da camiseta como o forro. “Essa foi a minha, mas só eu customizei oito abadás para minhas amigas e o meu virou um vestido porque estou grávida de três meses e quis usar algo mais folgado. Sempre procuro inovar os abadás, já é o segundo ano que venho a festa do Beijo”, explicou Liane.

Casais
Em clima de harmonia e bem familiar, como é de costume ver nas festas de clubes, via-se casais curtindo juntos. Como foi o caso de Otávio Vaz e Francine Fonseca, que namoram há mais de seis anos e pela primeira vez decidiram vir assistir ao Beijo Maldito ao vivo. Quando souberam da mudança de local ficaram na dúvida se compareceriam. “Ficamos receosos pois sabemos que ali ao lado do clube o clima é família, tem os jovens e tem os adultos também, mas por se tratar de uma festa já tradicional e porque vínhamos em um grupo grande, não desistimos”, explica Francine. 

A festa do Beijo Maldito se repete todos os anos, mas o bloco toca eventualmente em outras festas. Para seguir a agenda acesse sua página nas redes sociais.


Conteúdo DP

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