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quarta-feira, 23 de julho de 2014

MISSÃO APOLLO 11 : LUA - 45 ANOS DEPOIS


Nesta semana, o mundo comemora o aniversário de 45 anos do dia em que o homem colocou os pés na Lua pela primeira vez. E apesar de tanto tempo ter passado, ainda há quem acredite que tudo não passou de uma armação dos americanos. Um dos argumentos mais utilizados para alimentar a teoria da conspiração é o da bandeira dos EUA, que aparece em movimento nos vídeos da Nasa (a agência espacial americana). Como isso é possível se na Lua não venta?

O questionamento sobre a ondulação da bandeira aparece em todos os textos e documentários criados para espalhar a tese de fraude, que nasceu nas palavras de Bill Kaysing, autor do livro "Never Went to the Moon"("Nunca fomos à Lua"), de 1974. Kaysing morreu há alguns anos, mas suas ideias nunca deixaram de circular, ainda mais com o advento da internet.

A questão é que os vídeos originais da Nasa são bem tediosos e ninguém tem muita paciência para assisti-los inteiros. E se a bandeira aparece tremulando no momento em que é fincada na Lua, ou quando o astronauta a arruma, as mesmas imagens a mostram paradinha momentos depois, como deve ser em um ambiente de vácuo como é o espaço.

"Se você olhar com cuidado os filmes da época, ou as fotos, verá que a bandeira está parada, e só se mexe quando algum astronauta a toca. Quando ele faz isso, ela se move como um tecido se moveria, ou seja, vai fazer uma onda. Não por causa de vento, mas sim pelo movimento provocado pelo astronauta diretamente na bandeira e pela flexibilidade do tecido", explica Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Brasileiro de Luz Síncrotron e do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).

Na verdade, a bandeira se move daquele jeito ao ser manipulada justamente porque não está sujeita à resistência do ar. Vale lembrar que o mastro é de alumínio flexível, por isso o movimento continua mesmo depois que o astronauta tira a mão. "A inércia faz com que ela continue a se mover", esclarece o especialista Roger Launius, do Museu Espacial Smithsonian, em Washington, em reportagem da National Geographic sobre o tema.

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