Ornel comandará Legislativo com quatro vereadores novatos
Democrata é eleito presidente da Câmara de Vereadores de Pelotas pela quinta vez
Foto - Paulo Rossi - DP |
Ademar Ornel (DEM), pela quinta vez, foi eleito presidente da Câmara de Vereadores de Pelotas. A eleição ocorreu na manhã desta terça-feira (1º) na sessão de instalação da 19ª legislatura. Com 14 votos, contra sete recebidos pelo vereador Luiz Henrique Viana (PSDB), o democrata assumiu o comando do mesa diretora, que ainda contará com quatro parlamentares estreantes na Casa: Salvador Ribeiro (PMDB – primeiro vice-presidente), Antônio Peres (PSB – segundo vice-presidente), Ricardo Santos (PDT – primeiro secretário) e Marcos Ferreira (PT – segundo secretário).
Assim como em anos anteriores, os parlamentares tentaram suspender a sessão para articulação dos nomes. No entanto, o vereador Luiz Eduardo Brod Nogueira, o Adinho (PPS), que presidiu a sessão de instalação, concedeu a questão de ordem para suspensão apenas ao PRB. Quando José Sizenando (PPS) solicitou novo intervalo, Adinho informou que, de acordo com o regimento interno da Casa, o pedido seria apreciado pelo plenário. Por 14 votos a sete a solicitação foi rejeitada.
Derrota da base
Começou a se desenhar a derrota do grupo que deverá formar a base de apoio ao prefeito diplomado Eduardo Leite (PSDB): Anderson Garcia (PTB), Idemar Barz (PTB), Luiz Henrique Viana (PSDB), Rafael Amaral (PP), Vicente Amaral (PSDB). Waldomiro Lima (PRB) e Sizenando acabaram com o grupo após mudança no acordo que elegeu Ornel e prevê o rodízio na presidência do Legislativo no mandato 2013/2016. Se os 14 conseguirem manter a unidade, Adinho deverá retornar à Presidência no próximo ano. Em 2015 a mesa diretora poderá ser conduzida pelo PSB, que tem dois vereadores Antônio Peres e Vitor Paladini, e em 2016 pelo PT com bancada formada por quatro parlamentares – Bruno Ferreira, Carlos Alberto dos Santos Passos, o Beto, Ivan Duarte e Marcos Ferreira.
Rompimento
Sizenando disse estar envergonhado com a mudança no acordo. “O Adinho e o Ornel participaram de reuniões e 13 vereadores assinaram um documento. Chegamos a um acordo que quem chegasse depois seria para auxiliar. Eu não teria cargo na mesa, apenas votaria. O vereador (Ademar Ornel) modificou por interesses próprios. Não tenho nada contra o Ricardo Santos, mas deveria ter feito outra reunião e não dado um canetaço. A Câmara de Vereadores é conhecida pelo ‘jeitinho’ e eu acho que merecemos esse título”, desabafou o popular socialista.
Conforme Ornel, o acordo teria sido cumprido na íntegra. “Temos mantido sempre o respeito às pessoas e independente do que pensam, da nossa parte o acordo está mantido.” Adinho disse que assinou um documento e não poderia interferir na indicação partidária do PDT para a vaga. Quanto à possibilidade de retornar à Presidência em 2014, ele foi cauteloso. “É o que dizem. Mas eleição só se resolve depois do apito.”
Na última legislatura, no terceiro ano do mandato o acordo que já tinha confirmado Adalim Medeiros (PMDB) e Milton Martins (PT) no comando da mesa diretora, foi rompido em 2011 com a eleição de Eduardo Leite. José Inácio Lopes de Jesus (PDT) deveria ser o presidente, mas com o rompimento de Pedro Godinho (na época no PMDB) o tucano foi eleito.
Assim como em anos anteriores, os parlamentares tentaram suspender a sessão para articulação dos nomes. No entanto, o vereador Luiz Eduardo Brod Nogueira, o Adinho (PPS), que presidiu a sessão de instalação, concedeu a questão de ordem para suspensão apenas ao PRB. Quando José Sizenando (PPS) solicitou novo intervalo, Adinho informou que, de acordo com o regimento interno da Casa, o pedido seria apreciado pelo plenário. Por 14 votos a sete a solicitação foi rejeitada.
Derrota da base
Começou a se desenhar a derrota do grupo que deverá formar a base de apoio ao prefeito diplomado Eduardo Leite (PSDB): Anderson Garcia (PTB), Idemar Barz (PTB), Luiz Henrique Viana (PSDB), Rafael Amaral (PP), Vicente Amaral (PSDB). Waldomiro Lima (PRB) e Sizenando acabaram com o grupo após mudança no acordo que elegeu Ornel e prevê o rodízio na presidência do Legislativo no mandato 2013/2016. Se os 14 conseguirem manter a unidade, Adinho deverá retornar à Presidência no próximo ano. Em 2015 a mesa diretora poderá ser conduzida pelo PSB, que tem dois vereadores Antônio Peres e Vitor Paladini, e em 2016 pelo PT com bancada formada por quatro parlamentares – Bruno Ferreira, Carlos Alberto dos Santos Passos, o Beto, Ivan Duarte e Marcos Ferreira.
Rompimento
Sizenando disse estar envergonhado com a mudança no acordo. “O Adinho e o Ornel participaram de reuniões e 13 vereadores assinaram um documento. Chegamos a um acordo que quem chegasse depois seria para auxiliar. Eu não teria cargo na mesa, apenas votaria. O vereador (Ademar Ornel) modificou por interesses próprios. Não tenho nada contra o Ricardo Santos, mas deveria ter feito outra reunião e não dado um canetaço. A Câmara de Vereadores é conhecida pelo ‘jeitinho’ e eu acho que merecemos esse título”, desabafou o popular socialista.
Conforme Ornel, o acordo teria sido cumprido na íntegra. “Temos mantido sempre o respeito às pessoas e independente do que pensam, da nossa parte o acordo está mantido.” Adinho disse que assinou um documento e não poderia interferir na indicação partidária do PDT para a vaga. Quanto à possibilidade de retornar à Presidência em 2014, ele foi cauteloso. “É o que dizem. Mas eleição só se resolve depois do apito.”
Na última legislatura, no terceiro ano do mandato o acordo que já tinha confirmado Adalim Medeiros (PMDB) e Milton Martins (PT) no comando da mesa diretora, foi rompido em 2011 com a eleição de Eduardo Leite. José Inácio Lopes de Jesus (PDT) deveria ser o presidente, mas com o rompimento de Pedro Godinho (na época no PMDB) o tucano foi eleito.
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