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sábado, 5 de janeiro de 2013

ELEIÇÃO do CAVG pode ser anulada


CAVG pode ter novo pleito em março



Derrotado na tentativa de reeleição, atual diretor do Campus entra com recurso pedindo anulação do resultado obtido nas urnas

Por: Leonardo Crizel
leonardo@diariopopular.com.br

Por causa do "sumiço" de dois votos, todo o processo eleitoral do Campus Pelotas-Visconde da Graça (CAVG) do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IF-Sul) pode ser cancelado. Intrigado com a diferença entre o número de cédulas apuradas e a quantidade de assinaturas na lista de presença nas urnas, o candidato derrotado e atual diretor do campus, Ricardo Sainz, entrou com recurso interno pedindo a anulação do pleito realizado em novembro do ano passado. Agora a solicitação vai ser analisada pelo Conselho Superior da instituição e, vingando, vai acarretar em uma nova disputa.

A reunião do grupo formado por pró-reitores, diretores, professores, servidores e estudantes de todas as unidades do IF-Sul está prevista para acontecer ainda este mês (após o recesso) e a reprise da eleição ficaria para março. Refazer tudo (inevitavelmente) atrasaria o processo de sucessão, mas "democracia é assim", pontua o presidente da Comissão Eleitoral (COE), Ricardo Carrilho. "Todas as partes podem recorrer, até esgotarem os recursos previstos no regulamento", explica ele.

Até por conta disso, o candidato vitorioso, Álvaro Luiz Nebel, também poderá contrariar uma decisão favorável ao oponente e ele promete fazer exatamente isto, por sinal. O professor até reconhece que os dois votos poderiam mudar o resultado das urnas, tamanho foi o equilíbrio da eleição (31,44% contra 30,92%). Mas garante ter provas de que não há mistério em torno das cédulas desaparecidas e, além disso, ao menos uma delas estava preenchida com o nome dele.

O que diz Nebel
De acordo com a teoria de Nebel, um servidor recebeu a cédula de aluno (de cor branca) e outro se enganou e depositou o voto na urna errada, onde estavam as indicações para reitor. "Esse voto, inclusive, apareceu na contagem e estava para mim. Mas, estranhamente, depois ele sumiu de cima da mesa", instiga o virtual futuro diretor, alegando ter testemunhas para corroborar todas estas afirmações.

Por outro lado, ele também se mostra disposto a concorrer novamente. "Estamos confiante num desfecho positivo dessa história, mas vamos respeitar o posicionamento jurídico e administrativo da instituição." Já o autor do recurso e atual diretor do CAVG, Ricardo Sainz, não foi encontrado para se pronunciar sobre o assunto.


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