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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

AGRAVO no MP contra aumentos nos oônibus


EPTC entra com agravo no MP para discutir preço das passagens de ônibus

TCE emitiu medida cautelar para revisão do cálculo para composição das tarifas de ônibus e lotações


A Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) ingressou no Ministério Público nesta segunda-feira com um agravo de instrumento para poder discutir a metodologia de cálculo das passagens de ônibus em Porto Alegre. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) entende que existe uma diferença entre a frota total e a frota circulante e, considerando esta diferença, a tarifa de Porto Alegre seria inferior à praticada atualmente. Esta discussão começou nos primeiros dia de janeiro, quando o TCE emitiu medida cautelar determinando que a EPTC revise o cálculo para composição das passagens de ônibus e lotações. 

TCE
Com a medida jurídica, a EPTC quer mostrar ao TCE a real frota em operação na cidade. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, disse que esta é a essência da divergência. “Existem várias questões a solucionar antes de iniciar o estudo de revisão das tarifas de ônibus. O primeiro é justamente a cautelar do TCE. O segundo é o problema do dissídio coletivo dos rodoviários que terá nova rodada no próximo dia 19 quando ocorrerá o plebiscito de garagem, onde os rodoviários, dentro de cada empresa dirão se aceitam o aumento de 7,5% nos salários e de R$ 1,00 no vale-refeição ou se ficam com o aumento da inflação que é de 5% e aguardam o julgamento do dissídio”, frisou.

Mas a grande questão está na metodologia de cálculo da EPTC e a posição do TCE que estabelece uma diferença entre frota operante e frota total. “A diferença não é só de semântica, pois se levarmos em consideração os números propostos pelos técnicos do TCE há uma redução de 6,8% na frota e isto implicará em uma tarifa menor e em prejuízos para o sistema”, assinalou. Além disto, Cappellari lembrou que a ocupação nos ônibus da Capital passou de 33,4% em 2011 para 34,6% em 2012 . Segundo ele, o número de isentos oscila entre 27% a 33% do total de usuários.


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