"Abra o Olho" - O discurso atual deles é igualzinho !
Recuperano fatos - 16 de outubro de 2011
Washington, (EFE) - O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta semana que a solução para sair da crise econômica mundial é investir na pobreza, para que os pobres se transformem em consumidores. Em uma conferência por ocasião do World Food Prize (Prêmio Mundial dos Alimentos), que Lula recebeu em Iowa, nos Estados Unidos, o ex-presidente refletiu sobre o resultado de dar poder aos setores mais reprimidos para que se tornem uma nova fonte de consumo mundial.
"No Brasil não fomos tão afetados pela crise porque as pessoas que estavam na pobreza começaram a consumir. Os americanos pararam de comprar, os europeus pararam de consumir, mas os brasileiros não", disse. O ex-presidente lembrou que no início da crise em 2008 incentivou os cidadãos brasileiros a continuar consumindo através de um informe na televisão. "Você pode perder seu trabalho se parar de comprar, porque se parar de comprar, as fábricas param, portanto é preciso comprar para conservar o trabalho, embora muita gente pense o contrário. É preciso comprar, comprar com responsabilidade", ressaltou.
Lula explicou a importância de fomentar uma forma de consumo "sensível e responsável", que mostre aos cidadãos a importância de continuar comprando de acordo com a capacidade de cada um. "Os bancos centrais têm que regular o sistema de empréstimo, e têm que dar incentivos para que o as pessoas voltem a consumir com responsabilidade. Nossas mães sempre nos diziam: nunca compre algo que não possa pagar. E isso é o que é preciso fazer", acrescentou. Na sua opinião, a solução para a crise econômica passa por medidas políticas, e não econômicas, entre as quais deveria ser considerada a população mais pobre."É preciso transformá-los em consumidores, em novos consumidores. Eu gostaria de convidá-los para ir ao Brasil. Não a São Paulo, mas a Pernambuco e Amazonas e assim poderão perceber a evolução que está acontecendo no país", disse.
"É necessário mudar o conceito: dar dinheiro aos pobres é considerado como uma despesa, e aos ricos como um investimento. Dar aos pobres também é um investimento. A educação também é um investimento. A saúde é um investimento", defendeu o ex-presidente. As previsões do Fundo Monetário Internacional para este ano indicam que o crescimento do Brasil diminuirá alguns décimos, mas suas perspectivas econômicas continuam sendo positivas, com 3,6% de previsão de crescimento da economia para 2012.
"No Brasil não fomos tão afetados pela crise porque as pessoas que estavam na pobreza começaram a consumir. Os americanos pararam de comprar, os europeus pararam de consumir, mas os brasileiros não", disse. O ex-presidente lembrou que no início da crise em 2008 incentivou os cidadãos brasileiros a continuar consumindo através de um informe na televisão. "Você pode perder seu trabalho se parar de comprar, porque se parar de comprar, as fábricas param, portanto é preciso comprar para conservar o trabalho, embora muita gente pense o contrário. É preciso comprar, comprar com responsabilidade", ressaltou.
Lula explicou a importância de fomentar uma forma de consumo "sensível e responsável", que mostre aos cidadãos a importância de continuar comprando de acordo com a capacidade de cada um. "Os bancos centrais têm que regular o sistema de empréstimo, e têm que dar incentivos para que o as pessoas voltem a consumir com responsabilidade. Nossas mães sempre nos diziam: nunca compre algo que não possa pagar. E isso é o que é preciso fazer", acrescentou. Na sua opinião, a solução para a crise econômica passa por medidas políticas, e não econômicas, entre as quais deveria ser considerada a população mais pobre."É preciso transformá-los em consumidores, em novos consumidores. Eu gostaria de convidá-los para ir ao Brasil. Não a São Paulo, mas a Pernambuco e Amazonas e assim poderão perceber a evolução que está acontecendo no país", disse.
"É necessário mudar o conceito: dar dinheiro aos pobres é considerado como uma despesa, e aos ricos como um investimento. Dar aos pobres também é um investimento. A educação também é um investimento. A saúde é um investimento", defendeu o ex-presidente. As previsões do Fundo Monetário Internacional para este ano indicam que o crescimento do Brasil diminuirá alguns décimos, mas suas perspectivas econômicas continuam sendo positivas, com 3,6% de previsão de crescimento da economia para 2012.
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