O Dia do Orgulho Hétero é um projeto de lei proposto pelo vereador Carlos Apolinário, do Democratas (DEM), na Câmara Municipal de São Paulo.
Acusado de homofobia pelo movimento LGBT, o vereador alega não ser homofóbico e muito menos estimular a agressão. Segundo ele, o projeto tem como finalidade conceder os mesmos direitos que os grupos homossexuais conquistaram aos heterossexuais.
O projeto de lei foi aprovado no dia 2 de agosto de 2011, sem votação nominal. Manifestaram-se contra o projeto a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), formada por 11 vereadores, dois vereadores do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e, individualmente, os vereadores Claudio Fonseca (PPS), Claudio Prado (PDT), Gilberto Natalini (sem partido), Juscelino Gadelha (sem partido), Roberto Tripoli (PV) e Eliseu Gabriel (PSB).
A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) pediu ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que vetasse o projeto, alegando que o Dia do Orgulho Gay tinha razões históricas. Ao ser questionado sobre o projeto pelo jornal Folha de São Paulo, Kassab declarou que a criação do Dia do Orgulho Hétero na cidade não incentivaria a homofobia.
Em 14 de agosto de 2011, em entrevista ao jornal Agora, Kassab voltou atrás e declarou que irá vetar a criação do Dia do Orgulho Hétero. Segundo ele, o projeto é "despropositado", uma vez que "o heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos".
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