RIO - O advogado Maurimar Bosco Chiossi, contratado pela família do adolescente que pilotava o jet ski que atropelou menina de 3 anos em praia do litoral de São Paulo, disse que o garoto apenas ligou o veículo, mas não o pilotava.
- Ele deu a partida inadvertidamente, sem conhecimento do funcionamento da máquina. Foi quando o jet ski se projetou para a praia, sem piloto. Foi a primeira e única vez que ele ligou o aparelho - afirmou o advogado.
Segundo Chiossi, o equipamento de segurança do jet ski não funcionou, já que o veículo deveria rodopiar e não se projetar para a frente.
- Pode ter havido um dano mecânico. Foi um acidente fatídico - afirmou.
O advogado afirmou ainda que o jet ski pertence aos padrinhos do adolescente, e foi colocado na água por um funcionário do condomínio onde estavam hospedados. Na hora em que teria ligado o veículo, o adolescente estaria sozinho. O advogado disse que os pais do garoto estavam em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, onde vivem.
Ainda de acordo com o advogado, o adolescente estava com um colega, que não foi identificado. Chiossi disse também que o adolescente ficou desesperado após o acidente e foi ao encontro dos padrinhos.
Se ficar comprovado que o adolescente ligou o jet ski sozinho, ele pode ser punido por ato infracional, já que é menor de idade (o ato infracional corresponde, para o menor, ao crime, no caso do adulto), informou o delegado Marcelo Rodrigues. Segundo ele, quem entregou o jet ski ao adolescente também pode ser responsabilizado por homicídio culposo.
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