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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Pelotas mostra o " Carnaval " no Brasil

Foliões na arquibancada popular, conhecida como setor zero, exibem a 'farofa' (Foto: Rodrigo Vianna/G1)


Kit de foliões na Sapucaí inclui desde frango assado até creme hidratante


Foliões levaram ainda travesseiros, lençóis, terço e remédios.
Público lota arquibancada popular para segunda noite de desfiles no Rio.

Arquibancada popular - foliões e seus " kits "
Para acompanhar os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio não basta apenas vestir a fantasia, tem que estar preparado. Pensando nisso, os foliões levaram uma espécie de “kit de sobrevivência” para a segunda noite de apresentações, nesta segunda-feira (20), na Marquês de Sapucaí, no Centro. Entre os itens estão frango assado, creme hidratante e travesseiros.


Com bolsas, malas e até cafeteira, o público chega cedo a setor 0 – na Avenida Presidente Vargas, na área da concentração – atrás da melhor visão dos carros alegóricos das seis escolas de samba que vão passar pela Avenida. Nem mesmo o mau cheiro do canal parece incomodar os foliões. É o caso da babá Rosângela Dimas Rosa, de 53 anos, que preparou um lanche para esta noite.

Foliões chegam à Avenida Presidente Vargas para acompanhar desfiles de graça (Foto: Rodrigo Vianna/G1)Foliões chegam à Avenida Presidente Vargas para
acompanhar desfiles de graça (Foto: Rodrigo
Vianna/G1)
“Todo ano eu venho assistir aos desfiles aqui, porque além, de ser 0800 (as arquibancadas deste setor têm entrada gratuita), a gente tem a oportunidade de ver de perto os carros alegóricos. É muito bonito. Esse fedor incomoda no início, mas depois que as escolas entram, a gente esquece e sente até cheiro de rosas. Para o carnaval vale tudo”, brincou a babá.
Desde as 16h em frente ao Sambódromo, a vendedora Ivania Maria David, de 55 anos, decidiu preparar uma “ceia” para esta noite. Segundo ela, o cardápio inclui frango assado, macarrão, farofa e linguiça. Para beber, suco de laranja e refrigerantes. Moradora de Austin, na Baixada Fluminense, Ivania disse que acordou cedo para estar na Sapucaí antes dos desfiles.
“Aqui as coisas são muito caras, e eu não tenho condições de comprar. Eu sempre venho com minha filha e nós duas preferimos trazer a nossa própria comida. A gente come de graça e ainda assiste às escolas de pertinho, como se fosse na televisão. Eu também trouxe um lençol para me prevenir em caso de chuva ou frio”, contou a vendedora.

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