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segunda-feira, 7 de maio de 2012

FERNANDA MAIA - A GANDULA polêmica, que virou celebridade


POLÊMICA E CELEBRIDADE AO MESMO TEMPO
Quem diria que 1,57m de altura e 53kg de pura simpatia poderiam gerar um problema tão grande. A gandula Fernanda Maia, de 23 anos, se tornou um dos principais personanges do primeiro jogo da decisão do Carioca mesmo antes do apito inicial. O problema é que, diante de tanta exposição e polêmicas, ela ainda não sabe se estará presente no jogo entre Botafogo e Fluminense, no próximo domingo. A decisão sai nesta sexta-feira.

- Se ficar fora desse jogo, vou ficar muito chateada, mas vou entender. Se for ficar algo muito em cima de mim, prefiro não participar - confessou Fernanda, em entrevista ao LANCENET!.

Fernanda chamou a atenção dos holofotes da mídia na final da Taça Rio entre Botafogo e Vasco, quando repôs rapidamente uma bola no lance do primeiro gol alvinegro, num contra-ataque. Mas a situação explodiu de vez depois do jogo, quando ela admitiu publicamente ser torcedora do Fogão, o que provocou acusações de um possível favorecimento ao time.

Ciente de que o episódio tomou proporções fora do comum, ela já admite que as chances de gandular no Engenhão são pequenas e tenta se acostumar com a ideia de assistir Botafogo e Fluminense pela televisão, Algo que, como a própria afirma, não sabe mais fazer.


- Se eu trabalhar no domingo, vou tentar agir do mesmo jeito. Vou tratar todo mundo como fazia antes e me concentrar no jogo. Não posso me preocupar se tem alguém olhando ou não. Tenho de fazer meu trabalho. Se errar, alguém vai dizer que estava sonhando com as câmeras - disse



Mundo de cabeça para baixo


A vida pacata de Fernanda Maia mudou completamente nos últimos dias. Foram tantas entrevistas que ela até já perdeu a conta. A professora de Educação Física tem se esforçado ao máximo para não deixar a fama repentina subir à cabeça, mas sem ignorar a oportunidade que caiu do céu.


Ela atendeu à reportagem do LANCENET! na academia onde trabalha, na Tijuca, Zona Norte do Rio. O papo durou quase uma hora e foi até sua casa. Há cerca de três anos trabalhando como gandula, Fernanda contou que já trabalhou em diversos clássicos e em jogos dos quatro grandes, e que sempre quis trabalhar com o futebol. Confira abaixo alguns pedaços da entrevist com a mais nova celebridade do futebol carioca.


BATE-BOLA COM FERNANDA MAIA


Como foram os dias seguintes à final da Taça Rio?
Não imaginava a proporção que o negócio tinha tomado. Mais de 700 pessoas queriam me adicionar no Facebook. Perguntei: "O que está acontecendo?". Fiquei sem saber o que fazer, não dormi a primeira noite e cheguei a chorar algumas vezes.


E para lidar com todo esse assédio?
Não fiz nada. Não tenho assessoria, não tenho nada. Eu atendo, tento levar na boa. Mas é complicado.

Já pensou se for escalada?
Aumentará minha responsabilidade. Mas sempre me cobrei muito para fazer meu melhor e  repor rapidamente as bolas. Quando erro, vou para casa chateada, sendo que é um lance que ninguém percebe. Qualquer erro meu vão falar muito. Vou tentar não pensar nisso.


Mas e se não for chamada?
Vou ficar chateada, mas vou entender. De repente, pode até bater: "Pô, se eu não tivesse feito daquele jeito, nada disso teria acontecido e eu estaria ali, na decisão do Carioca".
Falaram que você tinha algo combinado com o Botafogo...
Nunca troquei ideia com jogador. Eles agora devem saber quem eu sou, mas até domingo ninguém sabia quem eu era, meu nome.


Como foi sua primeira experiência como gandula?
Foi um jogo do Botafogo contra o Santo André, em 2009. Fiquei muito nervosa, tremi na base. Estava no mesmo lugar desse lance da final da Taça Rio, na mesma posição. Quando fui repor a primeira bola, minhas mãos tremiam. Depois me acostumei.


Já recebeu cantada de jogador?
Já, várias vezes. Eles não falam comigo, mas a cantada vem a galope. Mas não dou corda para ninguém.


MUSA EVITARIA GOL NA LINHA


Se Fernanda já levantou toda essa polêmica por conta de uma simples devolução na final da Taça Rio entre Botafogo e Vasco, imagine se ela entrasse em campo e evitasse um gol contra o Fogão...


Em tom de brincadeira, a musa cogitou a chance de repetir o feito de Rinha, torcedor e gandula do Guarany de Porto da Folha, que isolou o que seria o segundo gol do Sergipe, em jogo pelo Campeonato Sergipano deste ano.


- Quem sabe? Na última rodada do Brasileirão, com o Botafogo disputando o título... Nunca mais eu pisaria no Engenhão, mas o Botafogo seria campeão, pelo menos (risos) - comentou Fernanda.

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