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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Aparelho identifica problemas cardíacos antes dos sintomas


Invenção brasileira monitora coração e acha problemas antes do sintoma


O aparelho, que contou com financiamento público, poderá ser útil em postos de saúde e hospitais em regiões onde faltam especialistas.

Um aparelhinho portátil e desenvolvido no Brasil consegue identificar problemas no coração muito antes de a pessoa sentir qualquer sintoma. O exame foi testado em pacientes do Hospital do Coração em São Paulo.

Ele é colado ao peito, é pequeno como um celular, parece com aparelhos que muita gente já usou para monitorar o coração, mas vai muito além disso.

“Nós recebemos aqui uma alteração no eletrocardiograma e queríamos confirmar se você está se sentindo bem e se você tomou a medicação que nós orientamos”, diz um médico.
O médico que pergunta pelo viva-voz está em uma central, onde os computadores recebem as informações enviadas pelo aparelhinho na cintura do paciente. Essa é uma das grandes diferenças desse para outros monitores cardíacos: ele é um monitor inteligente, capaz de fazer diagnóstico e também de detectar e avisar quando o coração está falhando.

“Não tenho dúvida nenhuma que ele vai salvar muitas vidas, porque ele detecta o problema em uma fase muito precoce, muito antes do paciente perceber os sintomas”, afirma o cardiologista Enrique Pachón.

Diagnóstico bem feito e socorro rápido são importantes para a saúde do coração, já para o vigor da economia de um país é a inovação que é fundamental e esse jeito de vigiar o coração é novo, criado e fabricado no Brasil.

Foram cinco anos de pesquisas e trabalho para reunir várias tecnologias em um aparelho único no mundo. Além de mandar alerta de infarto ou arritmia o novo monitor cardíaco detecta quedas, tem GPS para localizar um paciente que desmaiou e botão antipânico para acionar pedido de ajuda em um toque.

O aparelho, que contou com financiamento público, poderá ser uma boa ferramenta em postos de saúde e hospitais em regiões onde faltam especialistas. “Em uma localidade remota distante no Norte, no Nordeste do país, um paciente que chega no posto de atendimento pode ser atendido por um paramédico, uma enfermeira, que coloca o monitor nele. A partir desse momento esse paciente nesse lugar remoto passa a receber orientações de um especialista de São Paulo para cuidar dele”, explica o doutor em computação de alto desempenho Antonio André Neto.


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