O núcleo é o primeiro do país a reunir, em um só local, um conjunto de laboratórios que estudam de forma integrada e complementar o processo de escoamento de óleo e gás. A perfuração de poços na camada do pré-sal requer cerca de US$ 2 milhões por dia, incluindo pessoal e equipamentos, estima a Coppe.
Nos três laboratórios, que ocupam área total de 5.400 metros quadrados, serão feitos estudos e ensaios sobre perfuração, intervenção de poços de petróleo, elevação artificial e separação primária do óleo. A iniciativa visa a desenvolver técnicas e equipamentos capazes de contribuir para aumentar a produção da Petrobras, como, por exemplo, processo para reduzir o tempo de separação do petróleo da água.
A maior parte do investimento veio da própria Petrobras e os recursos adicionais foram repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
De acordo com a Coppe, o objetivo principal é buscar soluções para otimizar a exploração na camada do pré-sal. Os laboratórios de separadores compactos (pesquisas sobre a separação do petróleo da água e de gases) e de escoamentos multifásicos em tubulações (que vai pesquisar, por exemplo, sobre o funcionamento de um poço horizontal) estão funcionando há alguns meses, antes da inauguração oficial, na semana passada.
Já o Laboratório de Engenharia e Tecnologia de Poços (que vai, por exemplo, simular sobre escoamento do óleo a altas pressões) entrará em operação no segundo semestre deste ano.
As informações são da Agência Brasil
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