Prefeituras do RS deverão arcar com R$ 170,2 milhões para adequar rendimentos conforme a CNM
A Confederação Nacional dos Municípios
divulgou apuração, nesta segunda-feira, que calcula um impacto econômico
de R$ 1,6 bilhão por ano com o aumento do piso salarial dos professores municipais.
Segundo a CNM, a decisão do Ministério da Educação, que determina o
valor de R$ 1.451,00 para 40 horas semanais e R$ 725,50 para 20 horas,
afeta principalmente a região Nordeste, que arcará com mais de R$ 816,7
milhões para adequar os rendimentos.
No Rio Grande do Sul, que ainda enfrenta muita polêmica por conta dos
reajustes estaduais que ainda não seguem o piso, o impacto deverá ser
superior a R$ 170,2 milhões. O reajuste nacional corresponde 22,22%
sobre o valor de 2011.
“Nesta pesquisa, foram considerados os salários do magiste´rio pu´blico
referentes a`s diversas jornadas de trabalho dos profissionais com
formac¸a~o em ni´vel me´dio e superior”, explica o presidente da CNM,
Paulo Ziulkoski, prefeito de Mariana Pimentel, no Rio Grande do Sul.
Conforme nota da CNM, o maior agravante para os municípios será a
necessidade de contratação de novos profissionais, decorrente do limite
máximo de dois terços da jornada para efetivo trabalho com os
estudantes: as horas atividades a que têm direito os professores. O
impacto para adequação à Lei do Piso no que se refere às horas
atividades gira em torno de R$ 3,8 bilhões, segundo a entidade o que
equivale à contratação de 195 mil novos profissionais do magistério.
Fonte: Correio do Povo
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