Mais um novo ano letivo que inicia com um aborrecimento recorrente, a falta de professores. Das dez escolas procuradas pela nossa reportagem, todas com mais de 700 alunos, nove estão sofrendo com a falta de docentes.
O improviso, na maior parte dos casos, foi a forma encontrada para contornar o problema e evitar que as crianças ficassem sem aula. É o caso da escola Luiz Augusto Assumpção onde, principalmente turmas de 5° a 8° série do Ensino Fundamental, estão sofrendo com essa dificuldade.
Na escola Getúlio Vargas a situação não é diferente. Cinco turmas estão sem professores. Nas três turmas de séries iniciais o jeito foi remanejar professores, mas para as novas turmas de 5ª série, que não eram oferecidas até o ano passado, não houve outro jeito, aulas canceladas sem previsão para começar. Tudo isso porque além de faltar docentes, falta infraestrutura para receber os novos alunos. A falta de funcionários, descaso com a limpeza dos pátios também são reclamações das escolas consultadas.
Contraponto
Conforme Neiff Satte Alam, chefe de gabinete da Secretaria de Educação e Desporto (Smed), novos professores foram chamados em 17 de janeiro e já estão atuando nas escolas. Mas o chefe de gabinete explica que o fato de o quadro não estar completo se deve também ao não comparecimento de muitos professores chamados no concurso à Smed. Além disso, em algumas funções, a quantidade necessária de funcionários para completar o quadro é inferior ao número de pessoas aprovadas no concurso.
Satte Alam diz ainda que um novo edital para chamar mais professores está sendo preparado, mas não tem prazo para ser publicado e, que nos casos em que o número de aprovados não supre as necessidades, serão feitos contratos emergenciais para resolver a situação.
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