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quinta-feira, 26 de abril de 2012

MAGISTÉRIO - IV - "Ao Mestre Com Carinho"



AnônimoApr 26, 2012 07:43 AM
Exite uma clara e justa manifestação por parte da classe dos professores. Uma categoria tão "judiada" ao longo dos tempos por governos passados. Remunerações baixas, condições precárias para o exercício da profissão, criminalidade a porta (quando não dentro) da escola e somando a isso o acumulo de funções em alguns casos, onde o professor passa a ser um conselheiro familiar. 
Sou de uma época em que o professor era respeitado como um pai ou uma mãe, desta aproximação surgiu o codinome "TIA ou TIO", assim tratava-se com todo respeito este ser. O salário não era bom e nem justo, mas havia uma recompensa a este profissional. Ele terminava seu turno com alegria ao ter exercido sua função e por ter recebido respeito, admiração e agradecimento de seus alunos. Valia a pena ser um Professor.
Hoje, em novos tempos, um professor vai a escola na busca por seu sustento. Mesmo que ame com todo fervor sua profissão, ele sabe que muito raramente obterá recompensas outras que não seu magro contra cheque. Todos os dias um professor, literamente, "mata um leão".
E quem seríamos nós sem a intervenção em nossas vidas deste magnificos seres humanos? Como propagar conhecimento sem o conhecedor? Como buscarmos o futuro sem conhecer o passado?
É preciso que os governantes olhem cum muito cuidado para a classe dos professores, afinal eles só chegaram a condição de aptos a concorrer para um cargo político graças a um professor (pois analfabeto é inelegível). 
E a sociedade como um todo precisa unir-se a este clamor de justiça para com nossos mestres.
Não só por melhores remunerações mas tambem por respeito a esta profissão.
Detalhe: sabe-se das dificuldades financeiras do estado(RS) e municípios. O grande questionamento aqui é: se existe flexibilidade para fundos em investimentos para Copa do Mundo, Olimpiadas, salários e verbas astronômicas para políticos, como não haver a possibilidade de cumprimento do piso?!
Claro que algum estudioso, com fundamentos politicos/financeiros irá esclarecer esta pergunta com dados, gráficos, índices e a apresentação do orçamento aprovado para determinado período. Alegando que ao pagar o "piso" o estado iria estar provocando um rombo imenso no orçamento. É bom que se diga, a partir daqui, que o estado ao solicitar aprovação de um determinado orçamento para o ano que se segue, o faz com a supervisão de técnicos. Este orçamento vai para aprovação da Assembléia Legislativa, e lá nossos diretos representantes (deputados)votam a favor, contra ou sugerem modificações. Uma burocracia sem fim, mas necessária para a prática da democracia. Então, pergunto: governo, técnicos e deputados analizaram, estudaram e aprovaram este orçamento; como o cumprimento de uma Lei (a que institui o piso do magistério) não entrou em pauta? Como agora alegar que não há recursos para o cumprimento desta Lei?
Com a palavra nossos representantes...
(JR)


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