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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

UM 'PIERROT RETROCESSO' , em Pelotas

Essa é a LUZ que '' eles'' trouxeram para Pelotas
Aproveitando o momento, quando ''alguns'' se auto elogiam por terem prejudicado o mercado de mutuários, dificultando aos mesmos um melhor acesso a moradias e outros bens patrimoniais, surgem como vozes de salvação. 

Tudo isso já havíamos denunciado , aqui no blog, meses atrás. Mas a gora, o papo é outro. Se promovem como tendo ''evoluído''(ã?) a cidade, ''impedindo'' Pelotas de crescer. Avançaram para uma etapa de novos problemas , como por exemplo, do setor imobiliário.

Falas macias e bem colocadas tentam demonstrar essa capacidade. Não se engane com discurso pronto. O marketing ''deles'' foi bem elaborado com anos de antecedência.
Tudo faz parte de um planejamento arquitetado, e com algum apoio de outros ''interessados''.

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Pensando nisso, postamos esse texto que ilustra nosso tipo - O Pierrot retrocesso!

Sabe o pierrot-retrocesso? 

O de "Faz parte do meu show", do Cazuza? 

Já parou pra pensar o que/quem seria o pierrot-retrocesso? 

Bem, a primeira coisa que me vem a cabeça é o personagem da Commedia dell'Arte, o pierrot apaixonado pela Colombina chorando de amores, aquela imagem de uma fantasia de carnaval com uma lágrima no rosto, trocado pelo Arlequim.

Mas, e o pierrot-retrocesso? O que Cazuza quis dizer, hã? 

Levando em consideração as caraterísticas do personagem, que é tido como inocente, fácil de enganar, louco, sonhador e mesmo sendo passado pra trás, ele continua a confiar nas pessoas. 

E a leitura de outras letras de Cazuza, como em "Não Amo Ninguém", quando ele diz: "Se todo alguém que ama/ Ama pra ser correspondido/ Se todo alguém que eu amo/ É como amar a lua inacessível/ É que eu não amo ninguém/ Não amo ninguém/ Eu não amo ninguém, parece incrível/ Não amo ninguém/ E é só amor que eu respiro." 

Eu fico pensando nas semelhanças do eu-Cazuza e do eu-Pierrot, ambos não eram correspondidos. Esta aí, o pierrot-retrocesso! Apesar de nunca se dar bem no amor, sempre sofrer, chorar, sentir essa dor nada miúda nesse "vão entre as costelas", como diria Adélia Prado, ele esquece. 

Esquece tudo que passou, volta ao início(retrocede) e ama de novo e de novo e de novo. Sabe o que é mais ridículo? No mundo, em pleno século XXI, em que amar é tão brega, ainda existem pierrot(s)-retrocesso e tão "Exagerados" quão Cazuza. Droga! =T

Texto : Isabela Cabral
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