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segunda-feira, 11 de março de 2013

MEC enviará diretora para verificar situação na UFPel


A diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior do MEC, Adriana Weska, visitará a UFPel em breve. Ela fará um levantamento das principais dificuldades e necessidades de investimento da Instituição, além de verificar projetos prioritários, como o da nova Casa do Estudante e o da retomada da área total do antigo Anglo. A visita é fruto de recente viagem a Brasília do reitor Mauro Del Pino, quando cumpriu agenda no MEC e participou de reunião da Andifes.

Na estada na capital federal, o reitor manteve audiência com o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, quando fez um relato sobre a situação da Universidade, o que sensibilizou o dirigente e por isso ele enviará a diretora Adriana Weska a Pelotas.

Nos encontros ocorridos no MEC, Del Pino defendeu que é prioridade dar condições aos prédios da Universidade, para que sejam capazes de oferecer qualidade para quem estuda e trabalha neles. Relatou os sérios problemas de infraestrutura da Instituição e disse que, por todo este contexto nada alentador, a UFPel se diferencia das demais universidades. Por isso, conforme o reitor, as demandas da Instituição terão uma certa prioridade no Ministério.

No MEC, Del Pino foi informado que a prioridade do Ministério é a construção de novos prédios, devendo as obras de recuperação serem feitas com recursos próprios das universidades. Nesta oportunidade, o reitor reiterou a inexistência dos recursos na UFPel para dar conta das necessidades, o que gerou a vinda de Adriana Weska, para verificar in loco a situação e visando a liberação de verbas para o atendimento destes problemas.

Vagas
Nas audiências mantidas no MEC, o reitor Mauro Del Pino obteve a confirmação de 45 novas vagas de servidores técnico-administrativos para a UFPel já para o mês de março.

Quadro caótico

Um profundo diagnóstico da situação estrutural dos prédios da UFPel está sendo elaborado pela Administração Central da Instituição, que apontará prioridades de ações. Para tanto, foi formado um grupo de trabalho entre pró-reitorias e gabinete da reitoria. O quadro herdado da gestão anterior não é nada alentador, marcado pelo abandono e por estruturas gravemente deterioradas. Há problemas em praticamente todas as unidades.

O trabalho está sendo realizado conjuntamente pelas pró-reitorias Administrativa, de Infraestrutura e de Planejamento e Desenvolvimento, além dos Gabinetes da Reitoria e da Vice-Reitoria. “Estamos identificando os problemas para definir o que vamos atender prioritariamente”, disse o reitor, Mauro Del Pino.

As dificuldades passam pelas estruturas dos prédios, redes elétrica e hidráulica, medidas de prevenção contra incêndios, revestimento de ambientes, pinturas, pisos, iluminação e aeração, entre outras. As ações objetivarão dar segurança às comunidades interna e externa da Universidade.

Numa conta preliminar feita pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, o total de recursos necessário para solucionar todos os problemas seria algo em torno de R$ 40 milhões. “Mas como a Universidade não dispõe da totalidade desta verba neste momento, prioridades devem ser estabelecidas”, pondera o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Osório Rocha dos Santos.

Registros
As planilhas elaboradas pela Pró-Reitoria de Planejamento da UFPel revelam a gravidade da situação encontrada nas unidades. Os registros grifam problemas como “falta de acessibilidade”, “colapso elétrico”, “precariedade de pintura”, “umidade ascendente”, “banheiros com problemas”, “infiltrações nos telhados”, “parcialmente sem energia”, “sem tratamento de resíduos e esgotos”, “não possui rede de gás” e “obra inacabada”.

Mais problemas identificados são “cobertura comprometida”, “excesso de carga no gerador”, “desacordo com as normas da saúde”, “prédio em ruínas”, “fissura em paredes”, “prédio sem manutenção”, entre outros. As planilhas descrevem os problemas, indicam as soluções e seus valores estimados, se há projeto e os prazos de resolução.

O trabalho foi feito em todos os campi e ainda está em andamento, tendo sido fechado o último relatório no fim de fevereiro.

Seção: Notícias

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