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domingo, 14 de julho de 2013

CORRELAÇÃO ENTRE O CÂNCER E ANTENAS DE TELEFONIA CELULAR

Por Beto Vetromille

A polêmica, e muitas dúvidas, prossegue ao longo do tempo, quando , cada dia mais, pessoas utilizam , repetidamente, aparelhos de telefonia celular. Segundo alguns dados, no Brasil, já existe mais linhas de celulares, em uso , do que habitantes.

Baseado em uma pesquisa realizada em Belo Horizonte, surge o alerta para que seja necessário o questionamento e debate, para o real esclarecimento sobre o tema.

Na pesquisa, são informados que os níveis destas radiações eletromagnéticas estariam dentro do padrão ANATEL. Porém, quando comperados aos níveis deste mesmo tipo de radiação em países europeus, superam em muito aqueles referenciais, o que demonstra controlarem melhor seus efeitos nocivos à população.

E em Pelotas ? Como estão esses efeitos radioativos e suas mazelas na população?

Abaixo, trechos compilados da pesquisa e sua referência na internet. http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/241M.PDF ) - Também está postado entevista com a pesquisadora 

MORTALIDADE POR NEOPLASIAS E A TELEFONIA CELULAR 
NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

Pesquisadora : Adilza Condessa Dode
No mundo de hoje, todos os seres humanos estão expostos aos Campos Eletromagnéticos - CEM’s, gerados por uma vasta série de tecnologias com ou sem fio. A dependência, cada vez maior, da moderna tecnologia, em relação a esses campos eletromagnéticos, trouxe preocupações para a comunidade científica e para a população em geral, principalmente quando se trata dos residentes no entorno das Antenas Transmissoras do Sistema de Telefonia Celular. 

Os estudos científicos recentes indicam, em escala mundial, que a exposição aos Campos Elétricos e Eletromagnéticos, na faixa não ionizante do espectro eletromagnético de baixas e altas frequências,pode interagir com o sistema biológico humano e aumentar o risco de câncer e outras doenças crônicas. 

Em relação aos 7.191 óbitos por neoplasias, foi encontrada uma porcentagem de 49,63% entre os residentes dentro de um raio de até 100 metros das ERBs. A taxa de mortalidade por 10.000 foi de43,42 dentro dos 100 metros; 40,22, dentro dos 200 metros; 37,12, dentro dos 300 metros; 35,80,dentro dos 400 metros; e 34,76, dentro dos 500 metros. A taxa de mortalidade foi maior dentro de um raio de até 500 metros das ERB’s. A taxa maior de incidência acumulada de 5,83 por 1000 habitantes foi encontrada na regional Centro- Sul do município e a menor taxa de 2,05, na região do Barreiro. Os valores dos Campos Eletromagnéticos encontrados estão de acordo com os padrões recomendados pela LEI FEDERAL Nº. 11.934, DE 5 DE MAIO DE 2009. Entretanto, ultrapassam-nos, quando comparados com os limites de exposição humana adotados em diversos outros países e cidades.

Taxa de Mortalidade
Corrigindo a mortalidade da população, de acordo com a distância das antenas, podemos observar que a taxa de mortalidade por neoplasias foi:

Até 500 metros, observamos 6.724 óbitos, em uma população de 1.934.032 habitantes.
Mortos por 10.000 habitantes dentro de um raio de até 500 m da antena.
  • ·         Até 100 metros, ± 43,42 pessoas, em cada 10.000, morreram de câncer.
  • ·         Até 200 metros, ± 40,22 pessoas, em cada 10.000, morreram de câncer.
  • ·         Até 300 metros, ± 37,12 pessoas, em cada 10.000, morreram de câncer.
  • ·         Até 400 metros, ± 35,80 pessoas, em cada 10.000, morreram de câncer.
  • ·         Até 500 metros, ± 34,76 pessoas, em cada 10.000, morreram de câncer.
Medições dos Campos Eletromagnéticos

Quanto maior o número de Antenas instaladas na cidade, para dar a plena cobertura aos aparelhos de celular, maior será a contaminação eletromagnética na região. Os resultados de medições dos campos eletromagnéticos são informações fundamentais para a avaliação de riscos à saúde das pessoas expostas, sejam elas trabalhadoras ou o público em geral.

Correlação entre aglomerados de ERB’s e dos casos de óbitos por neoplasias.

Esta pesquisa mostrou a existência de correlação espacial dos casos de óbito por neoplasias e as localizações das Estações de Radiobase, no município de Belo Horizonte, no mesmo período de estudo


Vídeo : Entrevista com a pesquisadora Adilza Condessa Dode


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