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segunda-feira, 15 de julho de 2013

CPI da Telefonia coleta assinaturas para petição pública na Redenção

Objetivo é editar marco regulatório para maior fiscalização sobre operadoras

Na manhã de domingo (14), a CPI da Telefonia recolheu assinaturas na Redenção para uma petição pública que visa a edição do marco regulatório para as telecomunicações. Durante o ato no parque de Porto Alegre, o Ministério Público Estadual disponibilizou o ônibus do projeto "MP na Estrada", que ficou localizado na rua José Bonifácio, em frente ao Monumento ao Expedicionário.

O documento será entregue ao Congresso Nacional e ao Ministério das Comunicações, para que a legislação seja alterada, possibilitando maior fiscalização das operadoras por parte da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) e, consequentemente, melhoria na qualidade dos serviços prestados.

Segundo o presidente da CPI, deputado estadual Ernani Polo (PP), o atual marco regulatório, formulado em 1997, precisa ser modernizado devido aos avanços tecnológicos. A petição também pode ser assinada no site. 

Além do MP, também apoiam o ato na Redenção a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), Ministério Público Federal (MPF), Sindicato dos Telefônicos do Rio Grande do Sul (Sinttel-RS), os Procons do Estado e de Porto Alegre, Câmara de Vereadores, Força Sindical e Defensoria Pública do Estado.

As principais reivindicações da CPI são:

  • - Igualdade entre as tarifas dos serviços de telefonia pré e pós-pago;
  • - Fim da tarifa básica da telefonia fixa;
  • - Eliminação da tarifa de interconexão;
  • - Disponibilidade detalhada da conta do pré-pago (online);
  • - Desoneração dos tributos incidentes na conta telefônica;
  • - Aumento do percentual de exigência às operadoras por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) das áreas de cobertura para celulares e banda larga em municípios, priorizando o meio rural; 
  • - Venda de novas linhas de celulares limitada ao número de canais disponíveis;
  • - Criação de um mecanismo de “aceite” do usuário, na relação com a operadora, quando houver contratação de novos planos ou mudança dos mesmos;
  • - Que a Anatel delegue para as agências reguladoras estaduais o poder de fiscalização, a exemplo do que hoje ocorre com o setor de energia elétrica;

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