Foto: Carlos Queiroz |
Por: Leonardo Crizel
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Já são mais de dois meses de greve e até agora a manifestação dos professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) não dá pinta de que está perto do fim. Na tarde desta quarta-feira (5), no auditório do IF-Sul, a associação dos docentes (Adufpel) realizou mais uma assembleia e manteve a decisão que está congelando as atividades acadêmicas desde o dia 26 de junho. Antes do encontro, os sindicalistas receberam um abaixo-assinado com mais de 600 alunos pedindo a volta das aulas. Mas o apelo não foi suficiente para que eles descruzassem os braços.
"A pressão dos estudantes é válida, mas eles têm que encaminhar essa pressão ao governo, que não quer negociar com a nossa categoria", desviou o presidente da Adufpel, Sérgio Cassal. Os acadêmicos que organizaram o pedido por escrito fazem parte do Movimento Pró-aula. Eles acreditam que o protesto já perdeu muita força, que a reabertura das negociações com o Poder Público parece ser muito difícil e, por isso, a paralisação das atividades não faz mais nenhum sentido. "Torna-se inaceitável os alunos serem reféns de uma greve que não está sendo satisfatória e que visivelmente não está dando resultados", diz o documento confeccionado pelos acadêmicos.
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