NÚMERO DE JORNALISTAS ASSASSINADOS NO BRASIL CRESCE
O assassinato de jornalistas no país tem crescido. Só em 2012 foram quatro casos. A impunidade é o que mais impressiona: em média, de cada dez crimes, apenas três são solucionados.
Isso significa que aproximadamente 70% dos assassinatos de jornalistas registrados no Brasil nos últimos vinte anos ficaram impunes, segundo levantamento da organização americana Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
De acordo a pesquisa do CPJ, a maior parte das vítimas são jornalistas que denunciaram casos de corrupção. Em segundo lugar vêm os repórteres policiais e, em terceiro, aqueles que escrevem sobre temas políticos. Mais comuns que os assassinatos, porém, são os casos de intimidação e ameaças, muito frequentes no país.
Outra organização que analisa os casos de assassinato à jornalistas, a Inter American Press Association (IAPA), avaliou que em 2011 o Brasil ocupou a terceira posição entre os países que mais tiveram jornalistas assassinados na América Latina. O México liderou a lista, com sete profissionais de comunicação mortos em circunstâncias brutais, seguido por Honduras, com cinco.
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