Rio Grande
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Com o lema Não curto drogas, curto bandas, a Federação de Bandas do Rio Grande do Sul (Febargs) trouxe ao município de Rio Grande o 21º Campeonato Gaúcho do segmento. O evento estadual aconteceu neste final de semana e lotou o Centro de Eventos que recebeu 26 grupos do gênero nos dois dias. Ao todo 13 cidades abrilhantaram a iniciativa que busca fomentar a atividade entre os estudantes.
Nos pavilhões do Centro de Eventos não eram apenas as cores das vestimentas ou o som dos instrumentos que encantavam a todos, era a motivação de diversos jovens na valorização da ação que já concedeu a Rio Grande o título de Capital Nacional das Bandas e Fanfarras.
Conforme o presidente da Febargs, José Maria Hallal da Silva, o município era conhecido desta forma por dois motivos. Além de ter formado a primeira banda marcial estudantil, a da escola Lemos Júnior, Rio Grande também possuía - na década de 90, quando carregava o reconhecimento - o maior número de grupos de todo o Estado, cerca de 30. Segundo ele, hoje esse número caiu para aproximadamente 18.
De acordo com Silva, o objetivo das competições é resgatar o movimento e se destacar como uma alternativa diante do mundo das drogas. A proposta é apresentar a atividade como forma de evitar que mais adolescentes caiam na drogadição atuando como agente minimizador do problema. “Puxamos eles para o meio das bandas, antes que acabem indo para as drogas, por isso nosso lema”, argumenta o presidente.
Participações
Ao lado de entidades representantes de Alegrete, Arroio Grande, Bagé, Camaquã, Chuí, Eldorado do Sul, Gravataí, Guaíba, Pelotas, Porto Alegre, São José do Norte e São Valério do Sul, Rio Grande participou com seis bandas: escolas Silva Gama, Manoel Mano, Wanda Rocha, Mascarenhas de Moraes, Marcelino Brancão e França Pinto.
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