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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

País vive crise de expectativa, diz Campos

Em palestra para investidores em Londres, governador afirma que não se pode ‘esconder os problemas’, mas nega retrocesso econômico

LONDRES - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse nesta quinta-feira, 7, em Londres, que o Brasil passa por uma "crise de expectativa" na economia por causa do cenário político ao longo dos últimos 12 ou 18 meses. O provável candidato do PSB à Presidência em 2014 falou na capital inglesa para uma plateia de cerca de 200 investidores e empresários britânicos.


Apesar de apontar problemas conjunturais, Campos não acredita que haverá retrocesso na macroeconomia brasileira. "Os problemas não podem ser escondidos e precisam ser enfrentados. Houve uma crise de expectativa (na economia) pela questão política nos últimos 12 ou 18 meses e isso precisa ser superado", disse durante entrevista, após o seminário destinado a atrair investimentos para Pernambuco.

Durante o evento, Campos defendeu o avanço do debate político, sem desconstruir conquistas como os fundamentos macroeconômicos, estabilidade econômica e inclusão social. Para avançar, ele sugeriu que, na área econômica, é preciso respeitar a responsabilidade fiscal e executar reformas, como a tributária. "Acho que dá para fazer. A reforma tributária é um processo que leva uns 10 ou 12 anos. Se Fernando Henrique Cardoso ou Lula tivessem começado, já teríamos uma reforma tributária", afirmou. "Não podemos esconder, mas também não vamos maximizar os problemas", completou, ao afirmar que "tem confiança de que não vai haver retrocesso econômico" no governo da presidente Dilma Rousseff.

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