Pesquisar aqui

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Caso da Boate Kiss terá audiências militares

Começam audiências do processo militar do caso Kiss
Dez testemunhas de acusação devem ser ouvidas hoje no Fórum de Santa Maria

Com previsão de início para 9h30min, começam na manhã desta terça-feira as audiências do processo militar que investiga o incêndio na boate Kiss em Santa Maria, região central do Estado. A juíza Viviane de Freitas Pereira – que presidirá os trabalhos do Tribunal do Júri no fórum do município – deve ouvir 10 testemuhas de acusação hoje e outras sete amanhã. 

Depois desta etapa de depoimentos, a Justiça deverá abrir prazo para que as defesas indiquem suas testemunhas. Em agosto, após 130 dias de investigação, o Ministério Público (MP) denunciou oito militares à Justiça: o ex-comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros (CERB) Moisés Fucks; o capitão Alex da Rocha Camillo; o tenente-coronel Daniel da Silva Adriano (hoje na reserva); os soldados Marcos Vinicius Lopes Batisde, Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho; e os sargentos Renan Severo Berleze e Sérgio Roberto Oliveira de Andrade.


A tragédia
O incêndio na boate Kiss – que ficava na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro. Dos jovens que participavam de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 242 morreram em decorrência do fogo.

Segundo testemunhas, o incêndio teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.

Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate.

Com informações do Correio do Povo

E-MAIL

Você pode ser um colaborador.

Envie suas sugestões para o e-mail :

pelotasdeportasabertas@hotmail.com

" Povo que reivindica seus direitos é melhor respeitado."