A japonesa, que na mente dos brasileiros é geralmente associada a TVs e rádios Philco-Hitachi, pretende expandir sua atuação no Brasil para alcançar faturamento de US$ 1,5 bilhão até 2015. A meta é agressiva, considerando que a receita no País em 2012 foi de apenas US$ 370 milhões. Mas os japoneses demonstram grande disposição. Uma prova disso é a abertura de um centro de pesquisa e desenvolvimento, em São Paulo, anunciada nesta semana pela empresa.
O objetivo da companhia é encurtar a distância que separa a matriz, em Tóquio, da unidade no Brasil, a fim de estimular também aqui a criação de produtos inovadores.
Agora, o objetivo é atacar também a agricultura e a mineração. Azuhata diz que o laboratório de pesquisa inaugurado no País analisará conjuntos de big data (grande volume de dados) nessas áreas para desenvolver tecnologias que tornem as atividades do campo mais eficientes. A Agrícola Xingu (braço de agronegócios da Multigrain AG, subsidiária integral da Mitsui) já faz uso dos estudos feitos pela Hitachi. A japonesa analisa imagens de uma plantação de soja (captadas por satélite) para checar as condições do solo e planejar melhor a colheita.
A expectativa da Hitachi é de que estudos como esse sejam desenvolvidos no Brasil, principalmente em parceria com universidades. A companhia já avalia propostas de pesquisas com a Unicamp. Para a abertura do laboratório na cidade de São Paulo, a Hitachi usará parte dos US$ 300 milhões que a holding vai investir no País até 2015. A Hitachi tem laboratórios hoje na Europa, na China, nos Estados Unidos e no Japão. Anualmente, 4% de seu faturamento global é destinado para pesquisas e desenvolvimento.
JORNALISMORU. COM - A NOTÍCIA NA HORA EM QUE ELA ACONTECE - 17h -
RU 1160AM - Fique muito bem informado . No Facebook acesse: jornalismoru.com