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segunda-feira, 10 de junho de 2013

OPERAÇÃO ''CARTAS MARCADAS '' coíbe contrabando pelos Correios

Operação da Receita Federal, na última semana, interceptou mais de 7,5 mil mercadorias 

Com a frenética inovação tecnológica, quando um simples acesso conecta a pessoa ao mundo, o uso da carta via correio parecia ter dia e hora marcada para terminar. Mas ao contrário do que se imagina, a própria tecnologia viabilizou compras via internet, cujo comércio depende exclusivamente do trabalho de entrega de postagens. Nesse vai e vem de encomendas, há tempos contrabandistas utilizam-se desse meio para burlar o fisco, enviando produtos estrangeiros de cidades fronteiriças para o interior do Brasil.


Na última semana, a Receita Federal realizou a Operação Cartas Marcadas e conseguiu interceptar mercadorias que chegam a mais de R$ 7,5 mil. “Onde há circulação de produtos estrangeiros, há o interesse da Receita em fiscalizar”, diz o chefe do Setor de Administração Aduaneira da RF de Pelotas, Roberto Valentini Rosa. Só no Centro de Entregas de Encomendas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foram retidos 28 produtos oriundos do país vizinho.

A preocupação do setor, conforme Rosa, é se essas bagagens passaram por alguma inspeção ou controle especial, uma vez que pode se tratar de produtos químicos, simulacro de armas de fogo, medicamentos e outros, sem uma prévia autorização ou anuência de outros órgãos, como Anvisa, por exemplo. “E porque além dos produtos ingressarem de forma irregular no país, se tem fim comercial, trata-se uma prática ilegal, sendo que as pessoas envolvidas estão sujeitas a responder processo penal.”

Critério

Rosa conta que a escolha de volumes oriundos da fronteira é aleatória, particularmente os procedentes de Jaguarão, Chuí, Santa vitória do Palmar, Rio Grande e até mesmo Pelotas. “As mercadorias apresentavam características muito semelhantes às comercializadas nas lojas de free shops." O fator determinante para que agentes da Receita executassem a operação foi que a maior parte das encomendas tinha o mesmo remetente.

Com informações do Diário Popular
Foto Jornal Agora - RG


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