Sumo Pontífice reuniu-se com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano
Jornal do Brasil
Depois de se reunir com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, no sábado (8), o Papa Francisco disse que os governos do mundo inteiro devem proteger de forma "unânime" a liberdade religiosa. Ela classificou tal liberdade como "direito fundamental".
"No mundo de hoje, se fala de liberdade religiosa mais do que se concretiza", lamentou o Papa. "As graves ofensas que são infligidas a este direito fundamental são fonte de séria preocupação e devem provocar uma reação unânime dos países para reafirmar, contra qualquer atentado, a dignidade intangível da pessoa humana", ressaltou o pontífice.
O Papa destacou "o enfraquecimento da família e dos vínculos sociais", assim como a "diminuição demográfica". Segundo um comunicado da Santa Sé, Francisco e Napolitano conversaram sobre a "degradação preocupante dos conflitos na zona do Mediterrâneo e a instabilidade na região norte-africana".
Giorgio Napolitano foi reeleito presidente da República este ano aos 87 anos. Por falta de alternativa, Napolitano aceitou uma nova candidatura após um apelo dos partidos.
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