Por: Leonardo Crizel
A Lei Complementar 141 obriga um repasse de verba para a saúde equivalente a 12% da arrecadação da receita líquida de impostos e transferências. É praticamente o dobro do que é praticado atualmente pelo Poder Executivo gaúcho. Os recursos a menos acabam representando problemas a mais. E foi para equilibrar essa balança que inúmeras lideranças do Rio Grande do Sul criaram o movimento Saúde, Rio Grande. Cumpra-se a lei, que vai ser lançado esta semana, em Pelotas.
A ideia é colocar a questão da saúde pública em evidência, discutir o assunto com a sociedade e, de forma mais prática, reunir 1,5 milhão de assinaturas para um documento reivindicando ao governo de Tarso Genro (PT) que ele cumpra a legislação aplicada em janeiro. A ação é apoiada pelos principais conselhos, associações e sindicatos ligados à área no Estado. Órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) e a Federação das Associações de Municípios (Famurs), também estão engajados na luta por um maior aporte financeiro destinado aos hospitais e outros postos de atendimento.
A bandeira empunhada
Diretor do HU Elói Tramontin |
Em Pelotas, o Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP/UCPel) é quem está levantando a bandeira do Saúde, Rio Grande. O diretor Elói Tramontin acha que a cidade precisa de mais recursos para qualificação no atendimento, incremento tecnológico e criação de novos leitos. Tramontin salienta que o cenário atual é tão alarmante que qualquer centavo colocado na saúde já ajuda.
Evento
O primeiro ato público do movimento vai ser realizado na terça-feira (10), no auditório Dom Antônio Zattera, no Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), das 14h às 16h.
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